“Nossa pré-candidatura representa a luta por políticas públicas”, diz Professora Renata: veja a entrevista

(Psol deve manter candidatura própria em Ponta Grossa”, diz Professora Renata, pré-candidata à Prefeitura.

Na série de entrevistas do Blog da Mareli Martins com os pré-candidatos à Prefeitura de Ponta Grossa, conversamos com a Professora Renata (Psol). A professora destacou que decidiu colocar o seu nome na disputa para “lutar por políticas públicas de qualidade para a população”. Em Ponta Grossa nas últimas eleições, historicamente, o Psol apresentou candidaturas próprias. Renata é a presidente do Psol na cidade. (Assista a entrevista no final do texto)

“Nossa pré-candidatura segue firme, crescendo e ganhando força. Eu sempre estive envolvida com lutas sociais diferentes e pretendo lutar por políticas públicas para a população”, disse a Professora Renata.

O racha do Psol em Ponta Grossa

O Psol elegeu um mandato coletivo formado pela Professora Josiane Kieras, Guilherme Mazer, João Luiz Stefaniak e Ana Paula Mello. No entanto, o grupo rachou e três integrantes, Guilherme, Josiane e Ana Paula foram para o PT. Hoje o mandato coletivo é do PT.

Segundo a Professora Renata, o grupo rachou porque o mandato coletivo votou de forma diferente com os princípios e ideias defendidas pelo Psol. Duas votações foram citadas, como por exemplo, o mandato do Psol votou a favor da prorrogação com a Viação Campos Gerais e também do subsídio para VCG. O mandato votou pela aprovação das contas do ex-prefeito Jocelito Canto, mas pela reprovação das contas do ex-prefeito Marcelo Rangel. Mas os dois ex-prefeitos tinham ressalvas nas contas.

“Ter um mandato do partido, não significa que ele representa o que o partido pensa. Em várias votações votaram do jeito que eles pensavam e não do jeito que o partido pensa, mas isso não era o pensamento do partido. Nós somos contra a prorrogação com a VCG, acho que esse modelo precisa ser revisto. E também somos contra dinheiro público para a empresa. Essa e outras votações geraram um desconforto, tanto que dois deles mudaram de partido”.

“Racha entre Rangel e Elizabeth mostra o que é a velha política”, diz Renata

“É difícil separar os grupos, pois fica na nossa cabeça que são o mesmo grupo, trocam acusações, mas estavam juntos até agora.  Isso é a direita que se apresenta como nova, mas sempre vai ser a velha política”.

Saúde

“Nós defendemos um reestruturação da saúde em Ponta Grossa, de forma técnica, com a reabertura do Pronto Socorro, valorização dos servidores, que hoje foram realocados. Temos que cobrar as responsabilidades dos governos estadual e federal”.

Psol é contra Ratinho Jr: como buscar recursos?

“Tem que ter diálogo, ele como governador tem que ajudar a cidade, independente de questão partidária, é possível avançar nestas questões também”.

Rejeição da esquerda em Ponta Grossa

“O que falta é politização. Tem gente que vota num presidente mais progressista e num governador mais conservador, por exemplo. Não acho que a cidade seja conservadora, tivemos uma eleição de 2022 mais personalizada, mas acho que é possível o crescimento de uma candidatura de esquerda.

É possível união com Aliel Machado?

“Nós tivemos uma conversa, mas hoje pra nós é importante a nossa candidatura própria”.

Blog convidou todos os pré-candidatos

Todos os pré-candidatos e pré-candidatas foram convidados para a entrevista: Elizabeth Schmidt (União Brasil), (prefeita já concedeu entrevista), Aliel Machado (PV) (já concedeu entrevista, Marcelo Rangel (PSD), Elizeu Kocan (Solidariedade), Professora Renata (Renata Ozório Iurk Dingueleski) (já deu entrevista) (Psol), Joce Canto (PP), neste caso pode ocorrer mudança, Jocelito Canto disse que o nome somente será confirmado após seu julgamento no TSE, existe a possibilidade de candidatura da deputada Mabel Canto (PSDB) ou de composição com outro candidato.

Assista a entrevista completa

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