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“Diretor clínico quer desviar o foco daquilo que é responsabilidade médica”, afirma o presidente do Hospital Evangélico

“Diretor clínico quer desviar o foco daquilo que é responsabilidade médica”, afirma o presidente do Hospital Evangélico
  • Publishedjulho 27, 2015
Crédito de imagem: José Aldinan
Crédito de imagem: José Aldinan

– Apenas em uma semana do  mês de julho, dois bebês morreram no Hospital Evangélico, além de uma gestante, que após o parto, ficou em estado vegetativo –

 Em entrevista concedida à Rádio T FM, nesta segunda-feira (27), o presidente do Hospital Evangélico, Carlos Roberto Justus Madureira, afirmou que o diretor clínico, Adilberto Souza Raymundo, estaria fazendo “retaliações” e denúncias infundadas, por conta de indisposições geradas dentro do hospital.

 Segundo Carlos Madureira, desde que a esposa do médico foi demitida, algumas “indisposições” estariam acontecendo. Além disso, segundo ele, o médico está tentando “desviar o foco” em relação aos óbitos que estão acontecendo dentro do hospital e que são de responsabilidade dos médicos.

 “A esposa do doutor Adilberto trabalhou como enfermeira do hospital e foi demitida. Talvez não tenha ocorrido a compreensão em relação a isso. Outro ponto que precisa ser destacado é que há vinte dias tudo estava bem, não haviam reclamações. As supostas denúncias que Adilberto fez para a imprensa, começaram depois que nós pedimos explicações a ele, sobre os óbitos que ocorreram no hospital”, afirmou o presidente do Hospital Evangélico.

 Ainda de acordo com ele, o diretor clínico teria suspendido, de forma ilegal, os atendimentos de pacientes da região: “a decisão incorreta em suspender os atendimentos de pacientes de munícipios da região partiu dele. Nós não compactuamos com isso. Além de Ponta Grossa, atendemos mais onze cidades da região”.

Problemas estruturais:

Para o presidente do Hospital Evangélico, Carlos Roberto Justus Madureira, os problemas existentes nunca comprometeram o atendimento. “Reconhecemos que é preciso melhorar a nossa estrutura e estamos fazendo isso. Mas volto a dizer, que há vinte dias tudo estava bem, o diretor clínico não havia apresentado nenhuma reclamação quanto a isso. Ele só começou a disparar estas acusações, quando cobramos um posicionamento dele sobre os óbitos que ocorreram”, apontou

O outro lado:
Em entrevista concedida à Rádio T FM, há uma semana, o diretor clínico do Hospital Evangélico, Adilberto Souza Raymundo, denunciou diversas irregularidades, entre elas: falta de profissionais devido à demanada do hospital, o que causa sobrecarga dos médicos, atuação irregular de estagiários, falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, entre outras. 

“Nós temos problemas estruturais sérios. Não temos sala pré-cirúrgica, não temos estrurua de UTI Neonatal. Temos uma demanda muito grande e sem condições para atender”, declarou o médico. 

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