“O pastor e vereador Ezequiel Bueno é fujão e covarde”, diz George de Oliveira

Os vereadores George Luiz de Oliveira (PMN) e pastor Ezequiel Bueno (PRB), foram protagonistas de mais uma discussão “acalorada”, nesta segunda-feira (27), na Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa. Ezequiel Bueno tentou justificar o motivo de sua falta, durante a votação do projeto da redução do número de vereadores, na última quarta-feira (22), em que os parlamentares decidiram manter os 23 vereadores.
O vereador disse que já havia informado e protocolado o oficio de justificativa de falta, entre os dias 15, 16 e 17 de julho, alegando motivos particulares. “Eu justifiquei que ficaria fora na semana do dia 20 a 24 de julho, devido a uma situação particular”, explicou.
Na ocasião, o vereador George Luiz de Oliveira, ao questionar a falta do vereador, disse que ele teria ido “ao Monte das Oliveiras”. Para Ezequiel Bueno, George faltou com o respeito. “O senhor foi o único que se preocupou comigo. Não sei se o senhor tem problema com pastor ou com policial, pois já foi preso. Mas gostaria de lembrá-lo do artigo 208, do Código Penal, que fala sobre escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa. Não vou permitir mais isso”, afirmou o vereador Ezequiel Bueno.
O vereador George Luiz de Oliveira se defendeu dizendo que Ezequiel Bueno fugiu da votação. “É preciso ter palavra e assumir o que fazemos. O senhor foi covarde e fujão. Tenho informações de que o senhor estava passeando com a família, para aproveitar os últimos dias das férias escolares e não veio votar. É preciso assumir isso. Lamento profundamente suas palavras de tensão”, declarou George.
George também disse que não tem nada contra pastores e policiais, pois Ezequiel Bueno foi policial da Patrulha Escolar. “Não tenho problemas com pastores que falam a verdade e que honram as calças que vestem, mas este não é o teu caso. O senhor não tem palavra. Dentro da Policia, muitos odeiam o senhor. Pra esclarecer o que foi dito, eu já briguei com um policial arrogante. Mas eu não sou covarde e nem fujão como é o senhor”, concluiu o vereador George Luiz de Oliveira