Álvaro Scheffer afirma que poderá ser candidato a prefeito de PG

Para aqueles que esperavam por um candidato “diferente” e totalmente alheio aos atuais modelos de gestão pública, o empresário Álvaro Scheffer (DEM), poderá ser uma opção. Além de ser conhecido pelo trabalho desenvolvido na Águia Sistemas, o empresário, também possui experiência na vida pública, foi secretário de Meio Ambiente, na gestão do ex-prefeito Péricles Mello (PT) e secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, na governo de Marcelo Rangel (PPS). Foi coordenador regional da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e desenvolve um trabalho em prol da inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Em entrevista concedida à Rádio T FM, nesta quinta-feira (21), Álvaro Scheffer declarou que caso seja necessário, poderá disputar o cargo de prefeito de Ponta Grossa. O empresário afirmou que só entrará na disputa “se isso trouxer benefícios para a cidade” e ser for um candidato “extremamente diferente”.

“Nas outras vezes que estive aqui, a disputa das eleições não fazia parte das minhas discussões e dos meus pensamentos, mas hoje eu não posso mais dizer isso. Estou pensando no tema, a decisão será tomada em março. Eu moro em Ponta Grossa, minha familia vive aqui e se uma das alternativas for disputar as eleições, faremos isso”, disse Álvaro Scheffer. Segundo ele, é necessário mudar a forma de pensar em relação a eleição e ao modelo de gestão pública. “Precisamos mudar o formato de gestão pública e trazer novos conceitos. Outro ponto que precisa ser alterado é o fato de que muitos concorrem ao cargo público e depois de eleitos só pensam na reeleição. Comecei a pensar na ideia de ser candidato pelo momento que estamos vivendo. Mas só disputarei se conseguir ser um candidato extremamente diferente”, afirmou.

Sem vaidades

O empresário Álvaro Scheffer destacou que a possibilidade de sua candidatura ainda será amplamente discutida, mas que ele “não tem nenhuma vaidade”. “Jamais seria candidato por vaidade, não tenho isso. Só serei candidato se puder contribuir com a cidade, sendo diferente. Acredito que vaidades devem ser colocadas de lado. Este é o momento para que mais pessoas também participem desta dicussão. Acredito que ser candidato significa abrir mão das atividades que possuo na empresa, para entrar em um outro projeto. O fato de colocar o meu nome à disposição, não significa que estou assumindo uma responsabilidade e sim chamando mais pessoas para estas discussões. E vou mais longe, a população precisa ser mais participativa. Acredito que o Brasil será outro, depois da Lava Jato. E é nesse pais que temos que apostar”, concluiu.