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PF prende empresário de Castro na operação que investiga venda ilegal de carnes

PF prende empresário de Castro na operação que investiga venda ilegal de carnes
  • Publishedmarço 17, 2017
foto vitor mattos
A operação investiga o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. (Foto: Vitor Matos/G1)

O empresário do município de Castro, no Paraná, e superintendente regional do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gil Bueno Magalhães, foi preso na manhã desta sexta-feira (17), na operação ‘Carne Fraca’ deflagrada pela Polícia Federal (PF).

A operação investiga o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. Foram 309 mandados judiciais em seis estados e no Distrito Federal.
Na casa do atual superintendente regional do Mapa, Gil Bueno, a polícia apreendeu R$ 65 mil nesta manhã. Os três são alvos de prisão preventiva.

De acordo com informações da Polícia Federal, a investigação começou porque um fiscal não aceitou ser removido quando descobriu fraudes em uma das empresas investigadas.
Segundo a polícia, a “Carne Fraca” é, em números, a maior operação já realizada pela PF no país. Pela manhã, funcionários do ministério foram detidos.

As investigações envolvem frigoríficos de diversos tamanhos, como Mastercarnes e Peccin, além das principais empresas do setor, como a BRF Brasil, que controla marcas como Sadia e Perdigão, e a JBS, que detém Friboi, Seara, Swift, entre outras marcas.

Segundo as investigações, o esquema no Paraná era comandado pelo ex-superintendente regional do Mapa, Daniel Gonçalves Filho, e pela chefe do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Maria do Rocio Nascimento, que trabalham em Curitiba.

Outras regiões:

Diretores e donos das empresas estariam envolvidos diretamente nas fraudes, que contavam com a ajuda de servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Paraná, Goiás e Minas Gerais.

No Paraná, há ramificações em Londrina, no norte do estado, em Castro, nos Campos Gerais, e em Foz do Iguaçu, na região oeste do estado. No Rio Grande do Sul, são cumpridos mandados nas cidades de Gramado e Bento Gonçalves, na serra gaúcha.

Em Goiás, foram cumpridos 13 mandados judiciais em Goiânia, sendo 1 de prisão preventiva, 4 de conduções coercitivas e 8 de busca e apreensão.
Em São Paulo, são 18 mandados no total, sendo 8 de busca e apreensão, 3 de prisão preventiva, 1 de prisão temporária e 6 de condução coercitiva, todos na capital.

(Informações G1)

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