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Proprietário de TV e site de PG é preso pelo Gaeco: três sócios da Cidatec também foram presos

Proprietário de TV e site de PG é preso pelo Gaeco: três sócios da Cidatec também foram presos
  • Publisheddezembro 15, 2020
De acordo com o MP, a operação investiga possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e tráfico de influência (Foto: Divulgaçao/Gaeco)

Durante o desdobramento da Operação Saturno, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, nesta quinta-feira (15), também foram presos os empresários da Cidatec, empresa que venceu a licitação do Estar em Ponta Grossa, Alberto Abujama e Antonio Carlos Domingues. A operação investiga corrupção no Estar Digital de Ponta Grossa.

Também foram presos por ligação com o grupo, o proprietário da TV Vila Velha e do site D’Ponta, João Carlos Barbiero e Celso Ricardo Madrid Finck.

Foram presos os vereadores Ricardo Ricardo Zampieri (Republicanos), presidente da CPI do Estar Digital, o relator da CPI, vereador Valtão (PRTB) e o presidente da AMTT, Roberto Pelissari.

O Gaeco cumpriu também cumpriu mandados de busca e apreensão nos gabinetes de outros três vereadores que integram a CPI do Estar Digital: Pastor Ezequiel Bueno (Avante), Vinicius Camargo (PSD), Sargento Guiarone (PRTB).

No prédio da prefeitura de Ponta Grossa, os agentes fazem buscas no gabinete do secretário de Administração e Recursos Humanos, Ricardo Linhares, que é tio do prefeito Marcelo Rangel (PSDB).

Linhares recebeu em sua casa a visita do Gaeco, na manhã desta terça-feira (15), depois foi conduzido pelo Gaeco da sua casa até a Prefeitura de Ponta Grossa.  A situação chamou a atenção dos funcionários da prefeitura, que gravaram vários vídeos sobre isso.

De acordo com o MP, a operação investiga possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e tráfico de influência. Há indícios de irregularidades na contratação de uma empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Município (AMTT) para implantação do Estar Digital e para a compra de software pela Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), entre os anos de 2016 e 2020. Além disso, o MP investiga possível prática de manipulação e corrupção de vereadores em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada para apurar as licitações.

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