PSOL pede intervenção da Prefeitura de PG no transporte coletivo


O mandato coletivo do PSOL na Câmara de Ponta Grossa pediu a intervenção da Prefeitura na situação do transporte coletivo. Mesmo com o bloqueio de R$ 2,2 milhões, a Viação Campos Gerais (VCG) ainda não pagou os salários dos funcionários. Além disso, o transporte continua operando com apenas 50% da frota, após determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Na sessão desta segunda-feira (3), a vereadora Josiane Schade Kieras apresentou a carta feita pelo PSOL. “A VCG já se manifestou várias vezes, inclusive através de notas oficiais, que não irá honrar a obrigação de pagar os salários devidos aos seus empregados. Por outro lado, a greve em curso chega a um impasse e a única alternativa é o Município assumir a prestação deste serviço essencial para a população”, diz o documento.
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TRANSPORTE COLETIVO: PELA IMEDIATA INTERVENÇÃO DA PREFEITURA NA VCG
Diante do caos vivido no transporte coletivo urbano em Ponta Grossa o Partido Socialismo e Liberdade se posiciona pela necessidade da imediata intervenção da Prefeitura Municipal, com fundamento no art. 57 e 58 do Decreto 603/2002, para que sejam solucionados os graves problemas que a cidade atravessa.
A VCG já se manifestou várias vezes, inclusive através de notas oficiais, que não irá honrar a obrigação de pagar os salários devidos aos seus empregados. Por outro lado, a greve em curso chega a um impasse e a única alternativa é o Município assumir a prestação deste serviço essencial para a população.
Por outro lado, toda esta crise é fruto de um sistema de transporte coletivo completamente falido, obsoleto e mergulhado em denúncias de corrupção e inépcia. A privatização dos serviços públicos se mostra totalmente inviável em todo o mundo e a municipalização do transporte coletivo deve voltar ao centro do debate.
Para tanto, é necessário envolver toda a sociedade civil organizada, especialmente os trabalhadores usuários nesta discussão.
Neste sentido, propomos a organização de um seminário e outras iniciativas para este tema junto à população para que possamos criar uma proposta de sistema de transporte urbano que priorize a efetividade deste direito social e não o lucro das grandes corporações do setor”.