Justiça revoga prisão domiciliar do vereador Valtão em Ponta Grossa


Em decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná concedeu habeas corpus e revogou a prisão domiciliar do vereador Walter José de Souza (PRTB), o Valtão. O vereador é réu por corrupção passiva no processo que investiga corrupção no EstaR Digital de Ponta Grossa.
Na decisão, de terça-feira (11), a Justiça entendeu que não havia motivos que justificassem a prisão que não haveria indícios do descumprimento das medidas impostas na prisão domiciliar.
A Operação Saturno
A Operação Saturno, que investiga corrupção no EstaR Digital de Ponta Grossa, ocorreu no dia 15 de dezembro e foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, (GAECO). Na ocasião também foram presos, o ex-presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT), Roberto Pelissari, também o ex-vereador Ricardo Zampieri (Republicanos). Ambos estão em liberdade e o Gaeco alegou falta de provas sobre o envolvimento dos dois na fraude.
Foram alvo de busca e apreensão os ex-vereadores Sargento Guiarone (PRTB), Vinícius Camargo (PSD) e o ex-secretário de Administração e Recursos Humanos, Ricardo Linhares, tio do ex-prefeito Marcelo Rangel (PSDB).
O Ministério Público do Paraná do Paraná denunciou o vereador Walter José de Souza (PRTB) e os empresários da Cidatec Antonio Carlos Domingues de Sá, Alberto Abujamra Neto, Celso Ricardo Madrid Finck e o empresário proprietário da TV Vila Velha e do site D’Ponta, João Carlos Barbiero.
Conforme texto da denúncia, os empresários responsáveis pela Cidatec contrataram um intermediário, no inquérito identificado como João Barbiero, para negociar com vereadores o direcionamento do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do EstaR Digital a favor da empresa.