Greve termina em PG, mas professores ficam sem o piso nacional
Apesar da decisão dos servidores pelo fim da greve, os professores da rede municipal de Ponta Grossa seguem sem receber o piso nacional, que é previsto em lei. Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (SindServ), haverá uma reunião com o governo municipal, nesta quinta-feira (10), para discutir o piso nacional dos professores.
O piso nacional teve reajuste de 33,24%, mas a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) concedeu 10,16% de reajuste, abaixo do piso nacional. Conforme o piso nacional, previsto em lei, o salário do magistério deveria passar de R$ 2.886 para R$ 3.845.
Com o reajuste de 10,16% em Ponta Grossa, o salário de ingresso no magistério em Ponta Grossa subiu de R$ 2.886,24 para R$ 3.179,49.
Em relação à data-base, os servidores aceitaram a proposta da Prefeitura de Ponta Grossa de 2% de reajuste em setembro e vale-alimentação de R$ 300,00 a partir de abril e encerraram a greve.
Dentro da proposta, ficou estabelecido que a prefeitura não vai descontar os dias não trabalhados durante a greve, desde que a paralização encerre. Ou seja, a partir de quinta-feira (10) os servidores devem voltar ao trabalho.
Dessa forma, os professores terão que retornar ao trabalho sem o reajuste integral referente ao piso nacional e sem a possibilidade de entrar em greve, sem que ocorra desconto nos salários.
Vale destacar que a mobilização dos servidores em frente à Prefeitura de Ponta Grossa só foi grande por conta dos professores, que eram a maioria.
