Secretaria de Educação de PG recebe protestos dos professores pelo piso nacional


Os professores de Ponta Grossa colocaram cartazes de protesto em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação. Os profissionais exigem o pagamento do piso nacional, que é estabelecido por lei federal.
No entanto, a prefeita professora Elizabeth Schmidt (PSD) diz que o “piso nacional é inconstitucional”, mesmo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o piso nacional é constitucional.
Além disso, diversos municípios do Paraná e de todo o Brasil pagam o piso nacional do magistério.
O piso nacional teve reajuste de 33,24%, mas a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) concedeu 10,16% de reajuste, abaixo do piso nacional. Conforme o piso nacional, previsto em lei, o salário do magistério deveria passar de R$ 2.886 para R$ 3.845.
Com o reajuste de 10,16% em Ponta Grossa, o salário de ingresso no magistério em Ponta Grossa subiu de R$ 2.886,24 para R$ 3.179,49.
Na última quinta-feira (9), os servidores encerram a greve pela data-base, mas com isso inviabilizaram que os professores continuassem a greve, pois haveria desconto em folha de pagamento, conforme acordo com a prefeitura para o fim da paralisação.
Dessa forma, os professores saíram da greve sem o piso nacional. E foram os professores os responsáveis pela grande mobilização dos servidores. Leia mais: https://marelimartins.com.br/2022/03/10/greve-termina-em-pg-mas-professores-ficam-sem-o-piso-nacional/
Em relação à data-base, os servidores aceitaram a proposta da Prefeitura de Ponta Grossa de 2% de reajuste em setembro e vale-alimentação de R$ 300,00 a partir de abril e encerraram a greve.
Na última sexta-feira (10) a reunião entre representantes do governo da prefeita Elizabeth Schmidt e os professores encerrou sem resultado. Uma nova reunião está prevista para sexta-feira (18).
Veja mais fotos da manifestação (Fotos: Divulgação)



