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Campanhas de Bolsonaro e Lula buscam voto dos indecisos e diminuição de abstenções

Campanhas de Bolsonaro e Lula buscam voto dos indecisos e diminuição de abstenções
  • Publishedoutubro 27, 2022

Na reta final da campanha eleitoral, grupos de Bolsonaro (PL) e Lula (PT) vão em busca dos eleitores indecisos, principalmente os que não votaram em nenhum dos candidatos no primeiro turno.

Em todo o estado do Paraná as campanhas dos presidenciáveis vão realizar carreta entre esta quinta-feira (27) até sábado (29).

Ambas as campanhas reforçam ações que combatem a abstenção.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que mais de 32,6 milhões de pessoas não compareceram às urnas para votação no 1º turno das eleições, ou seja, 20,9 % dos eleitores no foram votar.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que o índice de abstenção no primeiro turno das eleições no Paraná foi de 19,48%. Foram 1.650.720 pessoas aptas a votar que deixaram de ir às urnas no estado.

O principal objetivo é reduzir a abstenção no Paraná, a fim de aumentar a votação do atual presidente — no primeiro turno, ele teve 3,6 milhões de votos, 55,2% do total. “A votação foi expressiva e trabalhamos para aumentar. Estamos mostrando os investimentos do governo no Estado, como a segunda ponte entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul, que há 40 anos se falava e não saía do papel, e a segunda ponte entre Brasil e Paraguai. Trabalhamos para reduzir a abstenção, 1,6 milhão de pessoas não votaram no Paraná no primeiro turno”, disse o integrante da campanha de Bolsonaro no Paraná, deputado federal Filipe Barros (PL).

O coordenador da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Paraná, o deputado estadual Arilson Chiorato (PT) diz que as 399 cidades do Estado terão carreatas em apoio ao petista entre hoje e sábado. As carretas estão sendo organizadas pelo PT nos municípios, por movimentos sociais, sindicatos e pelo Movimento Suprapartidário Lula/Alckmin.

Segundo o deputado, o foco da campanha são os que não votaram no primeiro turno e nos eleitores de Simone Tebet (PT) e Ciro Gomes (PDT). “A recepção entre os eleitores da Simone Tebet tem sido muito boa, estamos conversando e percebemos uma afinidade muito grande. A adesão dos eleitores do Ciro era mais natural, por causa do PDT. Veio de forma mais espontânea”, afirmou.

Como foi a votação dos presidenciáveis no 1º turno em cada região do país

Jair Bolsonaro (PL) venceu em três regiões do país no primeiro turno da disputa à Presidência da República. Já Lula (PT) ganhou nas outras duas. Os demais candidatos não venceram em nenhuma região.

Bolsonaro teve mais votos que o petista no Sudeste (23.470.529), no Sul (9.568.041) e no Centro-Oeste (4.727.672), que, juntos, somaram 37,7 milhões de votos.

Já Lula ganhou no Nordeste (21.753.139) e no Norte (4.554.630), que somaram 26,3 milhões.

Lula, entretanto, terminou o primeiro turno em primeiro lugar, com 57.259.504 votos e Bolsonaro, em segundo, com 51.072.345 votos – somadas todas as regiões.

A maior diferença entre os dois candidatos ocorreu no Nordeste, onde Lula teve mais de 21 milhões de votos, enquanto Bolsonaro teve mais de 8,7 milhões. A diferença, portanto, foi de quase 13 milhões de votos.

Já a disputa mais apertada ocorreu no Norte, no qual Lula venceu Bolsonaro por pouco mais de 158 mil votos.

Subdivisões

Lula venceu em todos os estados do Nordeste. E Bolsonaro ganhou em todos os estados do Centro-Oeste e do Sul, incluindo o Distrito Federal.

No Sudeste, Bolsonaro ficou à frente em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo; já Lula venceu em Minas Gerais.

O Norte foi a região mais dividida, com Lula à frente em quatro estados (Amapá, Amazonas, Pará e Tocantins); e Bolsonaro, em três (Acre, Rondônia e Roraima).

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