TRE dá prazo para Moro e Dallagnol explicarem gastos suspeitos em campanha


Desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) determinaram o prazo de cinco dias para que o ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (União Brasil) e o ex-procurador da Lava Jato e deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos) apresentem defesas contra acusações de irregularidades nas contas de pré-campanha de 2022.
As decisões atendem a ações movidas pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV. Os despachos são de segunda-feira (16) e sexta (13).
Nos dois casos, a federação tenta cassar os diploma dos eleitos, junto a decretação de inelegibilidade de ambos.
No processo de Sergio Moro, a argumentação é que o ex-juiz fez uso indevido, desvio e abuso de poder econômico, durante a pré-campanha e também na campanha eleitoral de 2022.
Sergio Moro afirmou que “a ação do PT é mero choro de perdedor e reflete o medo do partido de enfrentar uma oposição inteligente e democrática no Senado”. Disse, também, que “especulações fantasiosas não afetam a regularidade de nossas ações”.
No caso de Dallagnol, a acusação da Federação é de irregularidades no financiamento de diversos atos de pré-campanha.
Os fatos trazidos já foram examinados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR) em outra ação ajuizada em 2022, que o TRE/PR julgou improcedente por unanimidade. O TRE/PR entendeu que a ação era vaga e genérica e que não existem provas de irregularidades na pré-campanha de Deltan Dallagnol ou na atividade político-partidária do Podemos/PR”, disse Dallagnol.
(Com informações do TRE/PR e do Folha de São Paulo)