DNIT diz que nova trinca na BR-277 não oferece risco e inicia obras


Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmaram que a nova trinca que surgiu na BR-277 “não oferece risco” . A trinca surgiu no quilômetro 28 no sentido litoral, sobre o rio Pitanga. O DNIT começou as obras de contenção nesta quarta-feira (15).
“Quanto à trinca transversal, tal patologia é comum em obras de arte (viadutos) que não possuem a chamada laje de transição. Pelo exposto, informamos que não foram identificadas, pelo DNIT, patologias neste momento que remetam à interdição completa ou parcial do km 28”, diz a nota do DNIT.
Os problemas na BR-277 começaram no dia 08 de março, com avanço de fendas no quilômetro 33 da BR-277 em Morretes, litoral do Paraná.
Geólogos avaliam a resistência do solo. O DNIT anunciou que um estudo de alternativas para o projeto de contenção está sendo feito no local.
Desvios
(sentido litoral do estado)
- O primeiro é no km 42, onde um deslizamento de terra foi registrado em outubro de 2022.
- O segundo é do km 33,9 ao 32,8, em virtude de um afundamento do asfalto registrado no dia 7 de março.
Setor agrícola estima prejuízo de R$ 600 milhões no escoamento de soja devido a problema na BR-277
O setor agrícola do Paraná estima que o prejuízo para o escoamento da soja possa ser superior a R$ 600 milhões caso o produto precise ser levado até o Porto de Santos, em São Paulo, ao invés de ser direcionado ao Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná.
O valor foi divulgado nesta terça-feira (14) pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e é calculado a partir do gasto com frete.