Prefeita de PG descumpre liminar do TCE sobre transparência no transporte e fim da superlotação


O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE) reconheceu falhas no transporte coletivo de Ponta Grossa. A falta de transparência e a superlotação nos horários de pico foram os principais pontos citados pelo órgão no processo 597201/22, publicado nesta semana.
O processo é relacionado ao trabalho de auditoria feito pelo TCE em 2020 no transporte de Ponta Grossa. No entanto, a prefeitura não promoveu às adequações apontadas pelos auditores e descumpriu a liminar do órgão, que pedia adequações no sistema de transporte. Embora as multas aplicadas pelo TCE sejam muito pequenas, houve determinação para que a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) tome providências sobre as falhas no transporte coletivo.
O TCE determinou que a Prefeitura de Ponta Grossa providencie, de forma imediata, o acesso integral às ferramentas de tecnologia da informação do Centro de Controle das Operações da concessionária Viação Campos Gerais (VCG), por conta da falta de transparência do sistema.
As outras determinações são para adequação, no prazo de um ano, da acessibilidade dos terminais de ônibus Central, Oficinas, Nova Rússia e Uvaranas e dos pontos de parada situados entre a Rua Comendador Miró e Rua Benjamin Constant. E também nas avenidas Visconde de Taunay e Vicente Machado.Também foi determinado que a Prefeitura de Ponta Grossa terá que resolver o problema da superlotação dos ônibus em horários de pico.
O TCE aponta que a “o transporte coletivo da cidade não atende de forma adequada a população de Ponta Grossa, apresentado dificuldades de acesso e qualidade”.O prazo para que as adequações sejam feitas é de um ano.
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