Polícia Federal investiga suspeitos que usavam grávidas para fraude de salário-maternidade


Investigados por fraudar benefícios de salário-maternidade são os alvos de uma operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério da Previdência Social nesta quinta-feira (28). Os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão, por determinação da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa.
O esquema criminoso ocorreu em Guarapuava, na região central, em que suspeitos utilizavam mulheres grávidas como empregadas domésticas para solicitar salário-maternidade ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O salário-maternidade é um benefício temporário pago às seguradas durante o período em que precisam se afastar de suas atividades.
Conforme a PF, a operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão na cidade. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
O delegado Diogo Ribeiro Borges, da Polícia Federal, detalhou que nos casos investigados, cinco contratantes estão envolvidos. Destes, dois foram alvo da operação nesta quinta (28).
A investigação indicou que os suspeitos criaram vínculos empregatícios fictícios para mulheres grávidas, forjando o direito delas ao benefício do INSS.
Na operação desta quinta, também houve quebra o sigilo de dados de equipamentos de informática e celulares apreendidos.
“Eles [contratantes] lançavam vínculos empregatícios falsos, pra criação de direito ao salário maternidade. Utilizavam mulheres grávidas em estágio bastante avançado e com essas mulheres, lançavam vínculos empregatícios, na parte, após o período registrado de trabalho e após o parto, disse o delegado.
Segundo a PF, pelo menos 50 benefícios foram investigados. Destes, em 29 foram identificadas irregularidades, causando prejuízo estimado de R$ 257 mil.
(Informações da Polícia Federal)