Câmara de PG realiza nesta sexta (27) segunda oitiva da CPP sobre corrupção na saúde: veja quem são os ouvidos


Está prevista para sexta-feira (27) mais uma oitiva da Comissão Parlamentar Processante (CPP) sobre as fraudes e corrupção na saúde de Ponta Grossa, caso que envolve o vereador afastado Celso Cieslak (PRTB).
Novamente a Câmara de Vereadores de Ponta Grossa não divulgou a oitiva e os nomes dos que serão ouvidos estão sendo “regulados e controlados” pelo presidente da CPP, Daniel Milla (PSD), que não repassou informações nem mesmo para a imprensa. O que Milla está escondendo?
O Blog da Mareli Martins teve acesso aos nomes, por meio de outras fontes. A oitiva está marcada para às 12h30 desta sexta-feira (27) e a Câmara ainda não informou se os depoimentos serão transmitidos pela internet, facebook, youtube e site da Câmara.
Serão ouvidas as testemunhas indicadas pelo investigado Celso Cielak. Serão ouvidos Erick Emílio Mendes (advogado), Rudolf Erick Cheristensen (advogado e ex-vereador), Eloir José da Silva (servidor público municipal), Alexandre Oliveira (servidor púbico municipal), Marco Aurélio Dias (servidor público municipal), a secretária de Administração e Recursos Humanos, ex-assessora do ex-prefeito Marcelo Rangel (PSD), que foi recepcionista da rádio de Rangel e Sandro Alex (PSD), Cliciane Lucia Garczarek Torres Pereira.
Também serão ouvidos George Luiz de Oliveira (ex-vereador), Marco Aurélio Dias e Luiz Eduardo Holzmann de Araújo.
A CPP que deve apurar a conduta do vereador afastado Celso Cieslak (PRTB) é presidida pelo vereador Daniel Milla (PSD) e conta também com a vereadora Josi Kieras (Psol) e o vereador Dr Zeca (União Brasil), que é o relator.
A Operação Pactum deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 06 de junho de 2023 revela um esquema vergonhoso que afeta a área mais caótica de Ponta Grossa, a saúde pública.
As oitivas iniciaram no dia 18 de outubro com o depoimento do vereador Geraldo Stocco (PV), que foi o responsável por denunciar Celso Cieslak pela tentativa das fraudes. Stocco disse que Celso teria oferecido R$ 300 mil para que fosse falsificado o relatório da CPI da Saúde”.
No depoimento, Stocco citou o possível envolvimento do filho da prefeita Elizabeth Schmidt (PSD), Rodrigo Silveira Schmidt. Stocco relatou “ter ouvido do ex-vereador Celso que Rodrigo estava auxiliando no esquema”.
A Câmara proibiu a transmissão pelas redes sociais do primeiro depoimentos das oitivas (Geraldo Stocco) Jornalistas também foram impedidos de acompanhar. O Blog da Mareli Martins cobrou a Câmara dos Vereadores sobre a falta de transparência.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) vai questionar Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa pela falta de transparência.
Até o momento apenas Josi Kieras se manifestou sobre a falta de transparência da Câmara: “Conversei com o Milla e ele disse que não concorda com a transmissão, por se tratar de investigação”. Daniel Milla também não compareceu na primeira oitiva, mesmo sendo o presidente.
A assessoria da Câmara, que cada vez mais aumenta o número de comissionados, por sinal, deu outra desculpa: “o sistema foi danificado pelo temporal e por isso não houve a transmissão”. No entanto, a sessão ordinária do dia 18 foi transmitida normalmente.
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