Governo do Paraná vai descontar “dia de greve” no salário de professores


O chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Valdir Rossoni, afirmou que os professores que paralisaram as atividades nesta quarta-feira (30) terão a falta descontada no salário. Segundo Rossoni, “dificilmente essa decisão será revertida”.
Os professores da rede estadual de ensino do Paraná realizaram nesta quarta-feira (30) a manifestação que acontece todos os anos em repúdio ao dia 30 de agosto de 1988, quando manifestações foram reprimidas com o uso da cavalaria da polícia, na gestão do ex-governador e agora senador Alvaro Dias (Podemos).
Os educadores também incluíram na pauta o repúdio ao governador Beto Richa (PSDB), pelo dia 29 de abril de 2015, quando 213 professores ficaram feridos no Centro Cívico, em Curitiba, durante protestos contra projetos do governo. Na ocasião, a categoria protestava contra o projeto de lei que promove mudanças no custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais – a ParanaPrevidência.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed), apenas 1,58% das unidades da rede pública estadual aderiram ao movimento nesta quarta-feira.
Em reunião com o representantes do governo nesta quarta-feira (30), a APP–Sindicato voltou a cobrar o reajuste salarial dos servidores, que está congelado desde o ano passado, segundo a APP.
O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni (PSDB), declarou que ” só há perspectivas de pagar a data-base quando houver disponibilidade financeira nos cofres estaduais”.
Sobre a decisão de descontar o dia parado, Rossoni informou que “o caso será levado à comissão, mas que dificilmente será revertido.