Coronavírus: governo do Paraná manda fechar shoppings, galerias e academias


O governo do Paraná determinou o fechamento de algumas atividades do comércio, o que inclui os shoppings, galerias, academias, entre outras. O fechamento deve ser gradativo. O governo vai divulgar uma lista sobre quais atividades devem ser suspensas. Esta é mais uma ação para combater o coronavírus.
A Secretaria da Saúde confirmou mais nove casos de coronavírus em Curitiba nesta quinta-feira (19). São cinco mulheres e quatro homens com idades entre 22 e 81 anos, que estiveram em São Paulo, Itália e Espanha. O balanço indica 23 casos confirmados, 146 em investigação e 122 descartados no Paraná, totalizando 291 notificações.
O Estado também emitiu um ofício para entidades de representação de restaurantes, bares e centros/polos gastronômicos com a recomendação para fechamento destes estabelecimentos até meia-noite. O documento orienta para a necessidade de intensificação da higienização e limpeza de áreas comuns, além de alertar para a separação entre os clientes de, no mínimo, um metro de distância.
Os anúncios foram feitos pelo secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva, no Palácio Iguaçu. Ele disse que o Estado monitora todos os dias o avanço dos casos e adota as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), levando em consideração, inclusive, casos de transmissão comunitária já detectados no País.
“Essa medida é parte de um planejamento. Todos os dias anunciaremos medidas de prevenção e restritivas, para fazer, de forma inteligente, e junto com a sociedade, o combate ao coronavírus. Cada Estado tem um comportamento, uma realidade. E nós usamos todas as análises dos técnicos da Secretaria de Saúde”, afirmou Guto Silva. “Nós queremos evitar as aglomerações para conter a circulação”.
MEDIDAS – A suspensão das atividades desses estabelecimentos se soma a outras medidas restritivas como a suspensão das aulas nas escolas e universidades públicas, e escolas privadas; inclusão de R$ 100 milhões no Orçamento da Saúde; o decreto de situação de emergência, que permite dispensa de licitações; a restrição na entrada de ônibus dos outros estados e do Distrito Federal; o uso das aeronaves oficiais para transporte de testes e emergências médicas; e medidas administrativas (fechamento de órgãos e parques públicos, interrupção de visitas, viagens e instituição de teletrabalho).
(As informações são da Agência Estadual de Notícias)