Prefeitura de PG diz que comércio tem autorização para abrir 24h, mas toque de recolher continua
Após o anúncio do novo decreto do prefeito Marcelo Rangel (PSDB), liberando comércio para abertura 24h, a população ficou com dúvidas pelo fato de que existe um decreto estadual determinando o toque de recolher das 23h às 5h. Em Ponta Grossa o toque de recolher começou a valer na quarta-feira (2).
Por meio de nota, a Prefeitura de Ponta Grossa disse que o decreto assinado pelo prefeito é “uma autorização para que o comércio possa funcionar 24h e não uma determinação”.
A Prefeitura reforçou que as determinações do Governo Estadual serão mantidas. Isso significava dizer que o toque de recolher continua, mesmo com a autorização para abertura do comércio 24h.
Veja a nota da Prefeitura de Ponta Grossa:
“O decreto publicado hoje apenas autoriza o funcionamento do comércio 24 horas, não é uma determinação. Com ele, o município já garante a autorização, trabalhando com a possibilidade futura de flexibilização das medidas de prevenção a Covid-19 determinadas pelo Governo do Estado, entendendo que a maior faixa de horário permitirá mais tempo para circulação do público. As determinações do Governo do Estado seguem vigentes”.
Sindicatos orientam abertura do comércio até às 22h
Os sindicatos que representam o comércio orientam que os estabelecimentos fiquem abertos até 22h.
O diretor-presidente do Sindicato dos Comerciários de Ponta Grossa e Região, João Vendelin Kieltyka, afirmou que o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, não ouviu a categoria sobre o decreto. “Não somos contra a abertura do comércio, somos contra a forma com esse decreto veio, sem discutir, sem analisar. Para abrir 24h é preciso infraestrutura garantindo a segurança para todos das lojas e várias questões precisam ser garantidas aos trabalhadores”.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas), José Loureiro, declarou que a tendência é que a maioria das lojas funcione até às 22h.
A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) afirmou que vai avaliar o decreto.
