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Elizabeth diz que Prefeitura de PG vai dar suporte fincanceiro para VCG pela suspensão do transporte durante pandemia

Elizabeth diz que Prefeitura de PG vai dar suporte fincanceiro para VCG pela suspensão do transporte durante pandemia
  • Publishedmaio 12, 2021
Em audiência do TRT, prefeita de Ponta Grossa afirma que VCG vai receber pelos dias parados durante decreto na pandemia.

Durante audiência remota realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nesta quarta-feira (12), a Prefeitura de Ponta Grossa se comprometeu em enviar recursos para a Viação Campos Gerais (VCG), como pagamento para a empresa pelos 18 dias em que o transporte ficou suspenso pelo Decreto Municipal em combate ao coronavírus.

Participaram da audiência representantes da VCG, o presidente do Sintropas, Luiz Carlos de Oliveira, da Prefeitura de Ponta Grossa, com a participação da prefeita Elizabeth Schmidt (PSD).

A prefeita destacou que os recursos estão sendo discutidos em uma ação judicial em que a VCG entrou contra a Prefeitura de Ponta Grossa pelos dias parados por conta do decreto municipal que suspendeu o transporte.

“Estes valores estão sendo discutidos no processo civil, nós já temos o cálculo desses dezoito dias que o transporte ficou parado. E o depósito será feito em juízo. Quando paramos o transporte foi em defesa da vida e os números de caso de coronavírus diminuíram bastante. Mas nós sabíamos que seriamos responsáveis por esses dias parados”, disse a prefeita, durante a audiência do TRT.

Durante a audiência, realizada de forma remota pelo Tribunal Regional do Trabalho e mediada pelo vice-presidente, desembargador Célio Horst Waldraff, o  departamento jurídico da entidade reforçou a petição protocolada na Justiça do Trabalho de Ponta Grossa, no dia 03 de maio, solicitando que a 3ª Vara determinasse a transferência dos valores bloqueados da VCG aos trabalhadores.

O deferimento do judiciário era aguardado até o momento, mas foi confirmado pela juiza Christiane Bimbatti, que, fez uma breve participação no meio da sessão.

A greve deflagrada pelo Sintropas, com paralisação de 100% da frota, também foi defendida na ocasião. Segundo o presidente, Luizão Oliveira, a falta de pagamento de salário dos colaboradores pelo segundo mês consecutivo se tornou inviável, colocando os funcionários em extrema vulnerabilidade social. “Sem salário, não há trabalho. A Justiça do Trabalho não confabula com esta decisão. Os representantes fazem muito bem em não trabalhar”, apoiou o desembargador.

Ao final da audiência,  a VCG se comprometeu a pagar o salário de março, com a liberação dos valores bloqueados pelo judiciário, até amanhã, o que acarreta no retorno de 50% da frota nesta quinta-feira (13). A Prefeitura Municipal informou que dará aporte financeiro referente ao período de 18 dias de suspensão do transporte coletivo, durante o lockdown. O montante, não divulgado, deverá ser utilizado para contribuir com o pagamento do restante dos salários atrasados.

Após abril ser quitado, a frota retornará com 100% às ruas, segundo o Sintropas.

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marelimartins

Mareli Martins é jornalista por formação e possui nove anos de atuação na área. Registro profissional: 9216/PR Objetivo do blog: Transmitir credibilidade aos leitores. O blog não possui parceria com nenhum grupo político. A intenção é disponibilizar um canal diferenciado, independente, sem amarrações políticas, com o compromisso de relatar a notícia com responsabilidade e profissionalismo.

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