Ratinho Jr afirma que resultado da eleição precisa ser respeitado e diz que PM atua para liberar rodovias
O governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), afirmou que o “resultado das urnas precisa ser respeitado” e disse que não concorda com os bloqueios nas rodovias. Ratinho autorizou a atuação da Polícia Militar (PM) na retirada dos bolsonaristas que estão bloqueando as rodovias.
Ratinho Jr apoiou o presidente Bolsonaro (PL), que ainda está desaparecido desde que Lula (PT) venceu a eleição.
Por meio de nota, Ratinho Jr afirmou que o resultado da eleição deve ser respeitado. E destacou que os manifestantes bolsonaristas não podem “impedir o direito de ir e vir.”
“A Polícia Militar do Paraná já está cumprindo a decisão do Supremo Tribunal Federal de desbloqueio das rodovias federais, estaduais e dos trechos urbanos. O direito de livre circulação no território nacional é uma garantia do povo brasileiro. É momento de pacificar o Brasil. As eleições de 2022 ocorreram de maneira democrática e a decisão soberana das urnas precisa ser respeitada”, diz o governador em nota.
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e referendou a determinação do ministro Alexandre de Moraes para que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e polícias militares dos estados desobstruam todas as rodovias bloqueadas.
A sessão virtual extraordinária foi aberta pela presidente do STF Rosa Weber à meia-noite de quinta-feira (1).
Moraes, relator da ação, foi o primeiro a votar. Acompanharam o relator os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Luiz Fux e Ricardo Lewandowski e as ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber.
Moraes fala em “omissão e inércia da PRF” para resolver a situação. Ele ressaltou que a decisão é de caráter imediato e, se não for cumprida, resultará em multa de R$ 100 mil por hora para o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, desde a meia-noite do dia 1º de novembro.
O ministro do STF determinou também que, em caso de descumprimento, aconteça o “afastamento do Diretor-Geral das funções e a prisão em flagrante de crime”.
