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PL pede cassação de Moro e cita caixa dois e abuso de poder

PL pede cassação de Moro e cita caixa dois e abuso de poder
  • Publishedjaneiro 26, 2023
PL acusa Moro de cometer os crimes de caixa 2 e abuso de poder e pede cassação. (Foto: Agência Brasil)

O Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou com ação contra o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, senador Sérgio Moro (União Brasil).

A ação foi protocolada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, em 23 de novembro, e tramitava sob sigilo até decisão do desembargador Mário Helton Jorge.

Para o PL, a desistência de Moro da candidatura à Presidência da República e migração do Podemos para o União Brasil se tratou de “estratagema pernicioso” para driblar a legislação eleitoral, que limita os gastos de cada campanha.

A ação calcula que, somadas os gastos na pré-campanha à Presidência e na campanha ao Senado, Sérgio Moro teria gasto, no mínimo, R$ 6,7 milhões. O limite, porém, seria de R$ 4, 4 milhões.

O partido ainda alega que há “indícios de corrupção” e contesta exigências de pagamentos de salários e contratação de empresas de amigos.

Nos autos do processo, o PL alega que o ex-juiz tentou driblar a legislação eleitoral em dois movimentos: na desistência em concorrer ao Palácio do Planalto que teria o levado a exceder o gasto limite de campanha e na migração partidária do Podemos para o União Brasil.

O que se inicia como uma imputação de arrecadação de doações eleitorais estimáveis não contabilizadas, passa pelo abuso de poder econômico e termina com a demonstração da existência de fortes indícios de corrupção eleitoral, diz trecho da ação.

Sobre ter desistido de concorrer à Presidência, o processo alega que o ex-ministro teria superado o teto de gastos da disputa ao Senado, o que teria facilitado sua vitória nas urnas. O candidato do PL no estado, Paulo Martins, foi o segundo colocado na disputa, com 1,7 milhões de votos — 200 mil a menos que Moro.

Veja a posição de Sérgio Moro

Eu e meus suplentes ainda aguardamos ser notificados pela Justiça Eleitoral. Daquilo que vi pela imprensa, porém, percebo tratar-se de uma ação feita em parceria pelo PL/PR e Podemos, ou seja, entre o segundo e terceiro colocados derrotados, atendendo aos interesses de uma nova eleição e do PT. Puro desespero dos perdedores e de quem teme nosso mandato.

Vejo que o PL/PR emprestou seu nome e o Podemos entrou com os seus advogados e com documentos internos vazados ilegalmente.

Todavia, nada temo. Sei da lisura das minhas ações, suplentes e fornecedores. Não houve aplicação ilegal de recursos, tampouco caixa2, triangulação ou gastos além do limite, como sugerem provar apenas com matérias de blogs e notícias plantadas. A ilustrar o absurdo da ação encontra-se a afirmação fantasiosa de que a pré-candidatura presidencial teria beneficiado minha candidatura ao senado quando foi exatamente o oposto, tendo o abandono da corrida presidencial gerado não só considerável e óbvio desgaste político, mas também impacto emocional.

Tentam nos medir com a régua deles. Mas nossa retidão moral é inabalável e inquestionável, como será novamente demonstrado.

Ao final serão processados, eles sim, pelas falsidades levantadas.

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marelimartins

Mareli Martins é jornalista por formação e possui nove anos de atuação na área. Registro profissional: 9216/PR Objetivo do blog: Transmitir credibilidade aos leitores. O blog não possui parceria com nenhum grupo político. A intenção é disponibilizar um canal diferenciado, independente, sem amarrações políticas, com o compromisso de relatar a notícia com responsabilidade e profissionalismo.

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