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Trabalhadores da VCG vão votar contribuição sindical e terão desconto no salário se proposta for aprovada

Trabalhadores da VCG vão votar contribuição sindical e terão desconto no salário se proposta for aprovada
  • Publishedoutubro 6, 2023
Presidente do Sintropas defende contribuição sindical, mas com aprovação dos trabalhadores, ‘contribuição negocial’. (Foto: Sintropas)

O presidente do Sintropas, Luiz Carlos de Oliveira, convocou os funcionários da Viação Campos Gerais (VCG) para a Assembleia-Geral Extraordinária, no dia 10 de outubro, das 8h30 às 18h, nos terminais de ônibus. O comunicado do Sintropas ocorreu nesta quinta-feira (5).

Entre as principais reivindicações do Sintropas está a contribuição sindical, chamada agora de ‘negocial’. Nesse modelo, a contribuição precisa ser aprovada pela assembleia de trabalhadores.  Em caso de aprovação, a VCG terá que descontar o valor do salário dos trabalhadores beneficiados pela negociação coletiva ,mesmo que não sejam filiados ao sindicato e repassar para o sindicato.

A pauta sobre a contribuição sindical (‘negocial’) foi colocada pelo Sintropas junto com outras demandas dos trabalhadores e, dessa forma, tem mais chances e aprovação.

Além dessa pauta, o Sintropas vai colocar em votação também “a proposta da empresa de renovação das cláusulas sociais e reajustes das cláusulas econômicas pelo período de dois anos”.

O presidente do Sintropas, Luiz Carlos de Oliveira, em seu comunicado aos trabalhadores e a imprensa, não descartou greve se as propostas não forem aceitas.

“Havendo negativa de aprovação da proposta delibera-se sobre a autorização para que o Sindicato possa deflagrar greve da categoria”, diz o Sintropas.

Veja o comunicado do Sintropas

Fonte: Sintropas: https://sintropas.com.br/2023/10/05/sintropas-vai-realizar-assembleia-geral-extraordinaria-com-os-trabalhadores-da-vcg/

Ministro do Trabalho de Lula defende contribuição negocial e nega retorno do imposto sindical obrigatório

O ministro Luiz Marinho em audiência promovida pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. (Foto: Renato Araujo/Câmara dos Deputados)

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (4), que não há qualquer proposta em debate para retomada do imposto sindical. A declaração foi dada durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados.

Marinho foi convocado a prestar esclarecimentos após rumores de que o governo federal estaria analisando a implantação de um novo imposto sindical. E, também, para explicar declaração em que relacionou a terceirização e o trabalho escravo

Em agosto deste ano, Luiz Marinho disse ser favorável à criação de uma contribuição sindical não obrigatória — chamada por ele de “contribuição negocial”.

Marinho afirmou que a cobrança funcionaria de forma diferente do imposto sindical. Segundo o ministro, para ser efetivada, a cobrança precisaria ser aprovada pela assembleia de trabalhadores.

Com a reforma trabalhista de 2017, o imposto sindical deixou de ser obrigatório e passou a ser opcional. Entidades sindicais afirmam que sofreram perdas de receitas e defendem uma alternativa para o fim da obrigatoriedade.

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