Presidente da APP-Sindicato afirma que foi proibida de entrar na Câmara durante visita de Richa
O governador Beto Richa (PSDB) esteve em Ponta Grossa nesta quinta-feira (19), para o anúncio de R$ 111 milhões para investimentos em 350 municípios, de todas as regiões do Estado. Durante a visita, o governador enfrentou protestos dos funcionários da Sanepar, que reivindicaram reajuste salarial e de professores e estudantes, que não esqueceram o massacre do dia 29 de abril de 2015, quando educadores foram vítimas de violência da Polícia Militar (PM), por ordens do Governo do Estado.
A presidente da APP-Sindicato de Ponta Grossa, Vera Rosi, disse que foi impedida de entrar na Câmara dos Vereadores e acompanhar o evento, por carregar uma bandeira da APP. “Um segurança tentou tentar tirar a bandeira das minhas mãos e eu disse que não entregaria. Eu tenho o direito de carregar a minha bandeira. Mas por conta disso não me deixaram acompanhar o evento”, afirmou.
Um grupo de estudantes e educadores que protestavam contra Beto Richa foi expulso da Câmara dos Vereadores, pela Guarda Municipal e por seguranças do Governo do Estado. Os manifestantes usaram palavras de ordem como “fora Beto Richa”, “cadê o dinheiro da educação?”. Rapidamente comissionados do prefeito Marcelo Rangel, liderados pelo assessor de gabinete do prefeito, Marcos Levandoski, gritaram “fora PT”. Depois disso, apenas os que protestaram contra Beto Richa foram retirados da Câmara dos Vereadores.
