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Álvaro Góes demonstra interesse em concorrer à prefeitura de Ponta Grossa: “gostaria muito de disputar”, diz empresário

Álvaro Góes demonstra interesse em concorrer à prefeitura de Ponta Grossa: “gostaria muito de disputar”, diz empresário
  • Publishedoutubro 10, 2019
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Presidente do Grupo Gestor do Operário, Álvaro Góes, dá a entender que poderá disputar a prefeitura de Ponta Grossa.  (foto: Mareli Martins)

Em entrevista à Rádio T e ao Blog da Mareli Martins nesta quinta-feira (10), o presidente do Grupo Gestor do Operário Ferroviário e presidente do Grupo GMAD, José Álvaro Góes Filho, falou pela primeira vez sobre a possibilidade de disputar à prefeitura de Ponta Grossa. Apesar de não confirmar se será candidato a prefeito, Álvaro não descartou essa possibilidade. Álvaro disse que está filiado ao Partido Republicano (PR) há sete anos. (Ouça a entrevista completa ao final do texto)

“Eu gostaria muito de disputar a prefeitura ou outro cargo político que eu possa representar e fazer o bem para minha cidade. Mas a política precisa mudar muito. Hoje é complicado entrar na política do jeito que ela é. O meu foco hoje é levar o Operário para a Série A do Campeonato Brasileiro”, declarou Álvaro Góes.

O empresário deixou claro que terá uma participação importante nas eleições de 2020, independente de sua candidatura. “Se eu não for candidato a prefeito, posso ajudar de uma outra forma, até mesmo trazendo um nome do setor empresarial para ajudar a cidade”, disse.

Durante a entrevista, Álvaro Góes criticou uma declaração do prefeito Marcelo Rangel (PSDB), que teria condicionado o sucesso de Álvaro na política com a situação do time do Operário.

“Eu li uma matéria em que o prefeito Marcelo Rangel disse que eu só terei chances de ganhar ou almejar o cargo de prefeito de Ponta Grossa se o Operário subir para a Série A ou se manter na Série B. Isso que ele disse é muito triste, principalmente por não lembrar do trabalho que tenho feito na cidade como empresário, por meio da GMAD”, lamentou.

“Fico lisonjeado pelo povo lembrar do meu nome”, diz Álvaro Góes

Álvaro Góes é um empresário respeitado no Paraná e no Brasil. E em Ponta Grossa ele também é reconhecido pelo excelente trabalho que faz no comando do Grupo Gestor do Operário Ferroviário. Motivos não faltam para justificar o nome do empresário no cenário para as eleições de 2020.

“Eu agradeço muito ao povo que fala sobre o meu nome como candidato, mesmo que eu não seja, me sinto lisonjeado, principalmente porque nasci e me criei em Ponta Grossa”, agradeceu.

Góes destacou o trabalho do Grupo GMAD. “Começamos o trabalho com a GMAD em Ponta Grossa, em 1990, começamos com uma loja e hoje somos o maior grupo do Brasil com mais de 83 lojas em todo Brasil. E tudo isso começou em Ponta Grossa, algo que me deixa muito contente. Eu gostaria gostaria de ser lembrado pelo trabalho feito aqui, não apenas pelo esporte”, disse.

“Essa coisa de política sem palavra não serve pra mim”, destacou Álvaro Góes

Álvaro Góes afirmou que hoje teria dificuldades de entrar na política em virtude do modelo existente. “Isso de dizer uma coisa hoje e outra amanhã, não funciona comigo, não serve pra mim. Eu tive isso no Operário em 2016 e não deu certo”, afirmou.

Para o empresário é fundamental que um prefeito não gaste mais do que arrecada. Mas na prática tem acontecido, os prefeitos tem endividado as cidades, exemplo disso é o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB), que vai entregar a prefeitura “quebrada” para o próximo governo.

“Dentro da prefeitura deveria ser como uma empresa, tem que ter dinheiro pra pagar os funcionários, mas tem que ter dinheiro para investir na cidade. É preciso um orçamento do qual você não possa gastar mais do que você arrecada, como fizemos no Operário, pois se você gastar mais que arrecada está fadado a falir”.

Álvaro Góes terminou a entrevista sem descartar uma possível candidatura. “No momento o meu foco é levar o Operário para a Série A do Campeonato Brasileiro. Mas claro que se quiserem o meu nome, a minha credibilidade, podemos ajudar, desde que sejam pessoas sérias, pois hoje a política está complicada. Se você promete algo, tem que cumprir”.

Ouça a entrevista completa!

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