Prefeitura de PG recua e propõe pagamento do piso nacional dos professores


A Prefeitura de Ponta Grossa apresentou na tarde desta quinta-feira (17) uma proposta para o pagamento do reajuste de 33,24% no piso nacional do magistério. O pagamento integral será feito a partir de maio, com os valores retroativos a partir de janeiro sendo pagos de maneira parcelada nos meses seguintes, considerando já a concessão de um reajuste de 10,16% para os professores que recebem o piso.
A proposta será debatida em assembleia, marcada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ) para sexta-feira (18), a partir das 17h30, em frente da sede da Prefeitura de Ponta Grossa.
O assunto causou um desgaste para a prefeita e professora Elizabeth Schmidt (PSD) que chegou a dizer que o “piso nacional dos professores é “inconstitucional”.
Diante da negativa do pagamento do piso nacional, professores entraram em greve juntamente com os demais servidores que reivindicavam a data-base.
“Apesar da controvérsia a respeito da lei, nós entendemos que a Educação deve ser tratada sempre como prioridade. Nossa decisão foi, dentro da nossa condição, oferecer uma solução que atenda à demanda dos professores, demonstrando nosso respeito à categoria, dentro das nossas condições financeiras e orçamentárias”, afirma a prefeita Elizabeth Schmidt.
O piso nacional teve reajuste de 33,24%, o salário do magistério passou de R$ 2.886 para R$ 3.845. Com o reajuste de 10,16% em Ponta Grossa, o salário de ingresso no magistério em Ponta Grossa subiu de R$ 2.886,24 para R$ 3.179,49.