A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) dois relatórios identificando 43 pessoas apontadas como líderes dos atos ilegais que bloquearam rodovias no estado. Dos 43 nomes, cinco são da cidade de Ponta Grossa, oito de Palmeira e um de Piraí do Sul, na região dos Campos Gerais. As informações constam no Gabinete de Gestão de Crises da Polícia Militar do Paraná.

A Polícia Federal (PF) cumpre 16 mandados de busca e apreensão em cidades do Paraná nesta quinta-feira (15) contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) suspeitos de organizar atos de bloqueios de rodovias. As manifestações acontecem desde 30 de outubro, quando Bolsonaro perdeu a eleição.

De Ponta Grossa, foram identificados pela PM Keyla Regina Sanson de Avila, que concorreu ao cargo de deputada federal pelo PP e recebeu R$ 550.000,00 do fundão eleitoral). Helenton Fanchin Taques da Fonseca (Tito), Douglas Taques Fonseca, Subtenente Reverson Gutierrez, Edison Laranjeira.

De Palmeira, Geraldo Ricardo Borkoski, Pablo Bach, Michel Cury, Fabiano da Conceição Catharina, Leandro Paul Malucelli, Gilson Luiz Delfrate, Marcia Regina Jonjob, Izair do Carmo Nepomuceno Cury, Salim Cury, Marcelo José Alberich.

E em Piraí do Sul, Fernando Canavarro.

O levantamento do Gabinete de Crises abrange o período de 30 de outubro a 8 de novembro. O gabinete identificou 43 lideranças e 25 veículos nos atos.