Em reunião com chefe da Casa Civil, deputados pedem alterações no modelo de pedágio


Deputados que integram a Frente Parlamentar do Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) estiveram em Brasília nesta segunda-feira (6) para discutir o modelo de pedágio. Os deputados Arilson Chiorato (PT) e Luiz Claudio Romanelli (PSD) participaram de uma reunião com ministro chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa (PT) e os deputados federais Gleisi Hoffmann (PT) e Ênio Verri (PT).
De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar, Arilson Chiorato, a busca é por uma modelagem que permita aos paranaenses pagar a menor tarifa possível e receber a contrapartida em obras. “Esse é um tema de interesse público e de grande relevância social e econômica. Por isso, o trabalho continua para encontrar a melhor solução às demandas levantadas durante as mais de 20 audiências públicas”, disse.
A comitiva também levou apontamentos técnicos ao presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, e ao superintendente de concessões da agência, Marcelo Fonseca. O órgão é o responsável pela formatação do programa de concessão e fará a licitação dos seis lotes de rodovias.
“Apresentamos um documento essencialmente técnico, assinado por outros parlamentares paranaenses, que aponta que alguns mecanismos como aporte financeiro inibem a oferta de descontos efetivos, além da falta de uma real garantia da realização das obras. O processo, como está, criou instrumentos contratuais que beneficiam as concessionárias em detrimento do interesse dos usuários”, pontua o parlamentar.
“Precisamos ter cautela e tratar do assunto com muita seriedade, pois os próximos 35 anos estão em jogo. Não podemos falhar com o povo do Paraná”, afirma o deputado Arilson.
Assinam o documento entregue à Casa Civil, os deputados Arilson Chiorato, Luiz Cláudio Romanelli, Tercílio Turini e Evandro Araújo.
O governador Ratinho Jr (PSD) defende a manutenção do modelo elaborado na gestão Bolsonaro, com leilão pela menor tarifa, mas com pagamento de um aporte financeiro, o que não garante que a licitação será de fato pela menor tarifa.
Confira no link o documento entregue à Casa Civil
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