Autor do PL contra alimentos eróticos diz que pretende “manter a ordem na cidade”: votação foi adiada
A Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa adiou a votação do Projeto de Lei 150/2022 do vereador Ezequiel Bueno (Avante), que busca proibir a comercialização de alimentos que tenham “formato erótico”. O pedido de vistas foi feito pelo vereador Celso Cieslak (PRTB).
Durante a sessão desta segunda-feira (3), o autor do projeto disse que pretende manter a ordem em Ponta Grossa. “Eu estou tentando manter o controle da cidade, que é uma cidade ordeira, trabalhadora. Com esse projeto estou tentando cuidar da população, quero manter a ordem da cidade. Quem gosta disso, não tenho nada contra, vão continuar gostando. Mas quero evitar que as nossas crianças tenham acesso a isso. Tem lugares específicos pra vender esses produtos”, disse o vereador Ezequiel Bueno.
Durante o discurso, Ezequiel voltou a falar sobre a apresentação de teatro feita pelo Festival Nacional de Teatro (Fenata), no ano de 2021, no Lago de Olarias. “Logo vou ter que fazer um projeto proibindo a mulherada seminua no Lago de Olarias, pois já foram lá assim, naquele evento cultural”, declarou.
O Fenata é coordenado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Sobre o PL contra venda de alimentos eróticos
O PL recebeu um substitutivo da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, presidida pelo autor do projeto, Ezequiel Bueno.
Conforme a proposta, a venda e exposição de alimentos em formato erótico será para menores e também será proibida a exposição destes alimentos industrializados para o público geral.
Segundo vereador Ezequiel Bueno, não será permitia a reprodução de alimentos que reproduzam órgãos sexuais humanos em locais como bares, confeitarias, lanchonetes, restaurantes, ambulantes, trailers e similares.
O PL diz que estes produtos só podem ficar em locais reservados ou de acesso restrito e sem a presença de menores de idade.
Justificativa do vereador
De acordo com o vereador Ezequiel Bueno, o motivo para apresentação do projeto foi uma denúncia recebida por meio das redes sociais e que mostrava o conteúdo do mercado das comidas eróticas se disseminando no Brasil.
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