Três ministros do STF votam para manter Jocelito inelegível: julgamento é suspenso
Três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votaram contra ao recurso extraordinário com agravo pela inelegibilidade do comunicador Jocelito Canto (PSDB), ou seja, a favor de que ele continue inelegível. O julgamento começou na última sexta-feira (10) e continuou nesta segunda-feira (13).
O relator do caso, ministro Luiz Fux, votou contra o agravo interno. Acompanharam o voto do relator a ministra Cármen Lúcia e o ministro Alexandre de Moraes, colocando o placar parcial da Primeira Turma em 3 a 0.
Depois disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin pediu vistas e o processo foi suspenso. Agra o plenário pode levar até 60 dias para retomar a votação do processo. Não há data definida para o retorno do julgamento.
Para reverter a situação, Jocelito Canto precisará mudar totalmente o cenário da votação do STF, terá que contar com votos favoráveis dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin e ainda precisa da revisão (mudança) de voto de um dos três ministros que já votaram contra o recurso que ele apresentou.
Em vídeo que publicou nas redes sociais, após o julgamento, Jocelito disse que considera a situação muito difícil, mas afirmou que não perdeu a esperança. “É muito difícil, muito complicado, pois eu Já tenho um resultado de maioria. Mas ainda tem a questão do plenário e lá é feito o debate. A a esperança é última que morre”, declarou Jocelito Canto.
O recurso que está em trâmite no STF foi protocolado pelo ex-prefeito em julho de 2023 a partir do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tem como objetivo reverter a impugnação do registro de candidatura ao cargo de deputado federal, ao qual ele concorreu nas Eleições de 2022.
A impugnação foi um pedido do deputado federal licenciado Sandro Alex (PSD). Sandro Alex utilizou um processo antigo em que Jocelito Canto foi condenado quando era prefeito de Ponta Grossa. A ação trata da utilização de policial militar como segurança particular. Jocelito foi condenado a ficar oito anos inelegível por conta desse processo.
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