Presidente da Acipg fica calado sobre a corrupção de Beto Richa, mas diz que o “problema do Brasil é a Previdência”


O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), Douglas Taques Fonseca, segue no mais absoluto silêncio sobre os escândalos de corrupção envolvendo o seu “amigo” e ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
Fonseca segue calado também em relação ao deputado Plauto Miró Guimarães Filho (DEM), que é investigado na operação Quadro Negro, que investiga o desvio de aproximadamente R$ 20 milhões da educação. Já o ex-governador Richa responde a oito processos e já foi preso por três deles (Rádio Patrulha, Lava Jato dos Pedágios e Quadro Negro).
Douglas Fonseca não gostou de uma Moção de Apelo contra a reforma da Previdência aprovada pela Câmara de Vereadores de Ponta Grossa e, por isso, além de se posicionar a favor da reforma da Previdência, Fonseca também repudiou a atitude da Câmara.
A Moção de Apelo é de autoria do autoria do vereador Pietro Arnaud (Rede), que solicita aos deputados federais do Paraná que votem contrariamente ao Projeto de Emenda Constitucional nº 06/2019, que trata da reforma da Previdência. A Moção foi aprovada por unanimidade.
A Moção foi aprovada por unanimidade, a Moção apresenta 11 fatores que de acordo com o vereador, prejudica a classe trabalhadora que ainda entrará no mercado e a maior parte dos que já estão trabalhando.
Douglas Taques Fonseca afirmou que o problema do país é a Previdência. “A situação do país é muito séria, pois atualmente a previdência é a maior fonte de desequilíbrio das contas públicas. O que impede investimentos em outros setores necessários da administração pública”, disse.
O presidente da Acipg também repudiou a Moção de Apelo, de autoria do vereador Pietro Arnaud (Rede), que solicita aos deputados federais do Paraná que votem contrariamente ao Projeto de Emenda Constitucional nº 06/2019, que trata da reforma da Previdência.
Falando em nome da Acipg, Douglas Taques disse que mesmo com o otimismo de investidores estrangeiros em relação ao país, considerando que o Brasil será um dos poucos a ter uma aceleração no PIB, ainda é aguardada uma sinalização ao equilíbrio das contas públicas do país. “Em virtude disso, não podemos contar com investimentos externos no país, enquanto a Reforma não for aprovada”, afirmou.
Ele afirmou também que espera que os deputados paranaenses votem a favor da reforma da Previdência. “Devemos apoiar nossos representantes no Congresso Nacional a votarem pelo bem do país, visando a diminuição da dívida pública, a retomada de investimentos e criação de empregos, como também, para que às futuras gerações lhes sejam conferidas o direito a aposentadoria”.
O vereador Pietro Arnaud afirmou que Douglas e a Acipg deveriam se manifestar em relação a outros assuntos que prejudicam a população, principalmente no Paraná. “Ele podia falar sobre a corrupção do Beto Richa, também respeito da destruição da previdência pública feira pelo pelo ex-governador Beto Richa. A corrupção no Paraná é endêmica e envolve o ex-governador. É corrupção no pedágio e em outras áreas, renúncia fiscal quanto ao ICMS em favor de latifundiários na exportação da soja, na energia elétrica, na água, entre outras coisas. E sobre isso não há manifestação da Acipg”, declarou o vereador.
Outra atitude que a Acipg poderia adotar é a cobrança das empresas que devem para a Previdência. O déficit passa de R$ 300 bilhões.
Douglas Fonseca é conhecido pelas declarações polêmicas que faz, principalmente quando “é contra a corrupção de um lado”, mas se não manifesta quando a corrupção atinge o seu grupo. Ele já disse em entrevista à Rádio T que “Temer é corrupto, mas tem que ficar”. (a declaração foi dada quando Temer era presidente e seus escândalos de corrupção começaram)
Temer é corrupto, mas não sei se a saída dele é a melhor solução”, diz presidente da Acipg
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Lamentável posicionamento desposicionado!