PT, PSL, PSD e MDB são os partidos que vão receber a maior parcela do fundão eleitoral: veja como ficou a divisão


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta segunda-feira (8) a divisão do fundão eleitoral para as eleições de 2020. Neste ano, mais de R$ 2 bilhões serão aplicados nas campanhas eleitorais.
Os partidos que possuem as maiores bancadas na Câmara Federal vão ficar com a maior parte do recurso, entre eles o PT (R$ 200 milhões), PSL (R$ 193 milhões) e o PSD (R$ 157 milhões) e o MDB (R$ 154 milhões). (Veja abaixo como ficou a divisão do fundo)
O fundão eleitoral é o dinheiro da população que será utilizado para financiar as campanhas de candidatos aos cargos de vereador, prefeito e vice-prefeito nas eleições deste ano.
Este dinheiro poderia ser utilizado em investimentos em importantes áreas, como educação, saúde, infraestrutura, segurança pública. Mas os recursos estão sendo utilizados para o financiamento das campanhas.
Neste ano foi levantada a possibilidade do dinheiro ser destinado para o combate ao coronavírus, mas os políticos articularam para impedir que isso acontecesse.
Partidos que possuem as maiores bancadas na Câmara Federal vão ficar com a maior parte do recurso, entre eles o PT (R$ 200 milhões), PSL (R$ 193 milhões) e o PSD (R$ 157 milhões) e o MDB (R$ 154 milhões).
Veja como será distribuído o fundão:
A lei prevê a seguinte distribuição do fundo:
- 2% distribuídos igualmente entre todas as legendas registradas
- 35% consideram a votação de cada partido que teve ao menos um deputado eleito na última eleição para a Câmara
- 48%consideram o número de deputados eleitos por cada partido na última eleição, sem levar em conta mudanças ao longo da legislatura
- 15%consideram o número de senadores eleitos e os que estavam na metade do mandato no dia da última eleição
Os recursos do Fundo Eleitoral só serão disponibilizados aos partidos depois de a sigla definir critérios para a sua distribuição. Essas instruções têm de ser aprovadas pela maioria absoluta da executiva nacional da sigla e, depois, divulgadas ao público.
Entre as novas regras fixadas pelo TSE para o uso do fundo, neste ano, está a proibição para que os partidos políticos repassem esses recursos para candidatos de outras coligações.
Outra medida é a de que os gastos com advogados e contadores não poderão mais entrar no limite de gastos com apoiadores previsto em lei.
Confira o valor que cada legenda receberá
- PT:R$ 200.925.914,05
- PSL: R$ 193.680.822,47
- PSD: R$ 157.180.452,52
- MDB:R$ 154.867.266,21
- PP:R$ 140.245.548,54
- PSDB:R$ 26.028.246,07
- PL: R$ 123.291.771,52
- DEM: R$ 114.582.014,53
- PSB: R$ 109.473.374,53
- Republicanos: R$ 104.420.877,14
- PDT: R$ 99.268.623,40
- PODE: R$ 88.650.237,68
- PROS: R$ 44.662.782,92
- Solidariedade: R$ 42.226.143,46
- PSOL: R$ 40.671.705,00
- Cidadania: R$ 39.432.103,26
- Novo: R$ 36.593.934,06
- PTB: R$ 35.104.450,75
- PSC: R$ 33.174.133,61
- PCdoB: R$ 30.975.329,95
- Avante: R$ 28.147.299,59
- Patriotas: R$ 27.486.008,90
- PV: R$ 20.513.797,41
- Rede: R$ 20.420.046,72
- PMN: R$ 5.872.173,76
- PTC: R$ 5.634.758,31
- DC: R$ 4.025.171,90
- PCB: R$ 1.233.305,95
- PCO: R$ 1.233.305,95
- PMB: R$ 1.233.305,95
- PRTB: R$ 1.233.305,95
- PSTU: R$ 1.233.305,95
- UP: R$ 1.233.305,95
- Total: R$ 2.034.954.823,96
(fonte: Tribunal Superior Eleitoral – TSE)