‘Enquanto Isso’ mostra a baixa qualidade dos deputados federais

O ‘Enquanto Isso’ dessa semana retrata o quanto a população está mal representada na Câmara Federal, em Brasília. Exemplo disso foi a votação do último domingo (17), sobre o encaminhamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Deputados mandaram abraços para mãe, tia, filhos, para toda a família, só esqueceram de justificar os reais motivos de seus votos.

A hipocrisia foi tanta que a deputada Raquel Muniz (PSD-MG), fez campanha declarada para seu marido, o prefeito de Montes Claros, em Minas Gerais, Ruy Muniz, que segundo ela “faz uma excelente gestão e, por isso, o Brasil teria jeito”. Mas no dia seguinte, Ruy Muniz, foi preso pela Polícia Federal, por corrupção.

Algumas frases dos deputados vão entrar para a história. “Dilma vá embora que o Brasil não quer você e leve o Lula junto e os vagabundos do PT”, Paulinho da Força (SD-SP). “Eduardo Cunha, você é um gângster e o que dá sustentação à sua cadeira cheira enxofre”, Glauber Braga- Psol-RJ). “Que Deus tenha misericórdia dessa nação”, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Perderam em 1964 e agora em 2016. Contra o comunismo, o Foro de São Paulo e em memória do coronel Brilhante Ustra, o meu voto é sim”, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), fazendo homenagem a um torturador declarado da ditadura militar. “Em primeiro lugar estou constrangido de participar dessa farsa, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão e apoiada por analfabetos políticos e torturadores”, Jean Willys (Psol-RJ).

Enquanto isso, dos 513 deputados federais, 298 respondem a processos na Justiça. O número representa 60% do Congresso Nacional.

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