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Alunos convidam Richa para conhecer a estrutura precária de colégio em Ponta Grossa

Alunos convidam Richa para conhecer a estrutura precária de colégio em Ponta Grossa
  • Publishedagosto 3, 2016
richa e alunos
O Colégio Estadual Frei Doroteu de Pádua, localizado no Distrito de Periquitos, em Ponta Grossa, virou um exemplo do descaso do governo do Paraná com a educação. (foto: Página ‘Ocupa Frei Doroteu’)

O governador Beto Richa (PSDB) estará em Ponta Grossa nesta quarta-feira (3), a partir das 13h, na inauguração das obras de ampliação da fábrica de cerveja Heineken. Para os cerca de sessenta alunos do Colégio Estadual Frei Doroteu, que ocuparam a escola desde a última segunda (1º), esta é uma oportunidade para que Richa possa conhecer a situação precária enfrentada por eles.

Na página ‘Ocupa Frei Doroteu’ (https://www.facebook.com/OcupaFreiDoroteu/?fref=ts) os alunos fizeram um convite ao governador Beo Richa: “No dia de hoje o Governador Beto Richa estará na cidade de Ponta Grossa as 13h. E nós estudantes do Frei Doroteu gostaríamos de Convidar o Governador para comparecer a Escola para conversar com alguns alunos e com os representantes da UMESP”. Será que Richa vai encarar o desafio?

O Colégio Estadual Frei Doroteu de Pádua, localizado no Distrito de Periquitos, em Ponta Grossa, virou um exemplo do descaso do governo do Paraná com a educação. Há nove anos foram improvisadas salas de madeira, que existem até hoje. O governo do estado não foi capaz de construir salas de alvenaria e adequadas para receber alunos e professores.

São inúmeros os problemas, buracos, paredes com frestas, banheiros com sanitários e torneiras quebradas. As paredes estão podres e o teto com muitas goteiras. Além disso, os muros são muito baixos e o mato tomou conta dos arredores do colégio.

Nesta segunda-feira (1º), em protesto, cerca de sessenta alunos ocuparam o colégio e disseram “que só vão deixar o prédio, quando tiverem uma resposta do governo do estado”. A mobilização ganhou apoio dos professores, que declaram “que esta luta também é deles”. Os estudantes ainda estão no colégio aguardando uma resposta do governo.

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