Temer faz manobras e deputados aprovam urgência na votação da reforma trabalhista


Com manobras que envolveram distribuição de cargos para deputados e outros “favores”, o presidente Michel Temer (PMDB) conseguiu aprovar na Câmara Federal o regime de urgência para acelerar a reforma trabalhista.
Foram 287 votos a favoráveis e 144 contrários. Temer precisava de 257 votos e na noite de terça atingiu apenas 230. Os deputados de Ponta Grossa mantiveram o mesmo posicionamento. Sandro Alex (PSD) votou favorável ao regime de urgência da reforma trabalhista e Aliel Machado (Rede) foi contrário.
O projeto propõe mudanças em vários pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre os principais pontos está a prevalência de negociações entre patrões e empregados sobre a legislação e o fim da contribuição sindical obrigatória. Parcelamento das férias em até três vezes, com pelo menos duas semanas consecutivas de trabalho entre uma dessas parcelas.
A reforma trabalhista
Enviada pelo governo do presidente Michel Temer no ano passado, a reforma trabalhista estabelece pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo, passarão a ter força de lei, entre os quais:
- Parcelamento das férias em até três vezes, com pelo menos duas semanas consecutivas de trabalho entre uma dessas parcelas;
- Pactuação do limite de 220 horas na jornada mensal;
- Direito, se acordado, à participação nos lucros e resultados da empresa;
- A formação m banco de horas, sendo garantida a conversão da hora que exceder a jornada normal com um acréscimo mínimo de 50%;
- Estabelecimento de um intervalo durante a jornada de trabalho com no mínimo de 30 minutos.(Informações do G1)