Câmara de Ponta Grossa cria outra CPI para investigar a Sanepar


No retorno das sessões da Câmara de Ponta Grossa nesta segunda-feira (19), os vereadores criaram uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com o objetivo de investigar irregularidades no novo contrato que a prefeitura quer firmar com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
O presidente da CPI é o vereador Geraldo Stocco (Rede Sustentabilidade). Também integram a CPI os vereadores Daniel Milla (PV), George Luiz de Oliveira (PMN), Florenal (Podemos) e Rudolf Polaco (PPS). Dos cinco vereadores, apenas George e Geraldo se dizem do grupo de oposição ao prefeito Marcelo Rangel (PPS).
Em entrevista à Rádio T e ao Blog da Mareli Martins nesta terça-feira (20), Geraldo Stocco destacou que a finalidade da CPI é fiscalizar o novo contrato com a Sanepar, que prevê uma concessão de 30 anos ou até 60 anos.
“A CPI foi criada para que possamos analisar esse novo contrato e também avaliar se o contrato vigente está sendo cumprido. Vamos cumprir o nosso papel que é fiscalizar”, destacou o vereador.
Vale dizer que o posicionamento dos vereadores em determinadas votações deve ser mais mais importante do que criar CPI. Ou seja, se um projeto é ruim para população, o vereador precisa se soltar das “amarras políticas” e votar contra, pensando na população de Ponta Grossa.
O novo contrato com a Sanepar
Em seu primeiro mandato, em 2015, Rangel tentou renovar pelo mesmo período (30 ou 60 anos) o contrato com a Sanepar, mas não obteve êxito. Em 2017 o prefeito tentou novamente, mas acabou “desistindo” e deixou a discussão para o ano de 2018.
Segundo o prefeito Marcelo Rangel, Ponta Grossa deve receber investimentos de R$ 1 bilhão para ações na área do saneamento básico e meio ambiente, através de nova proposta de contrato para a prestação de serviços pela Sanepar.
O contrato foi elaborado pela própria Sanepar e a minuta está disponível no site da prefeitura:
Clique para acessar o 10_minuta_cop_-_conversao_ponta_grossa_final.pdf