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Funcionária acusada de operar esquema dos funcionários fantasmas segue nomeada na Assembleia do Paraná

Funcionária acusada de operar esquema dos funcionários fantasmas segue nomeada na Assembleia do Paraná
  • Publishedoutubro 7, 2019
foto alep
Segundo o MP-PR, Edine de Lourdes Ramon Vianna viabilizou a nomeação de familiares para assessoria parlamentar de Valdir Rossoni sem que eles exercessem os cargos. (foto:divulgação/Alep)

A funcionária Edine de Lourdes Ramon Vianna, que teve R$119 milhões bloqueados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), por ser acusada de operar o esquema de contratação de funcionários fantasmas, nos anos de 1992 e 2010, segue nomeada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Edine é cargo em comissão e está nomeada na presidência da Alep, que tem o comando do deputado Ademar Traiano (PSDB). Ela recebe o salário de R$ 18.822,77, conforme o Portal da Transparência.  (veja a nomeação no final no texto)

Na última semana o Ministério Público acusou o ex-presidente da Alep, Valdir Rossoni (PSDB), de causar prejuízo de mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos em um suposto esquema de contratação de oito funcionários fantasmas, entre 1992 e 2010.

Segundo o MP, Edine de Lourdes Ramon Vianna, então funcionária de Rossoni e que atualmente trabalha na presidência da Alep, com o deputado Ademar Traiano (PSDB), foi acusada de ser a operadora do esquema. Segundo o MP-PR, ela viabilizou a nomeação de familiares para assessoria parlamentar de Rossoni sem que eles exercessem os cargos.

O MP-PR afirma que Rossoni enriqueceu e permitiu que Edine enriquecesse ilicitamente ao se apropriarem dos salários dos funcionários. Por isso, houve um pedido de bloqueio de bens no valor de R$ 119 milhões para cada um.

Na ação de improbidade administrativa, a promotora Danielle Thomé afirma que o ex-deputado desviou salários de funcionários comissionados do gabinete dele e da liderança do governo, “sendo que eles nunca exerceram qualquer função”.

Rossoni foi deputado estadual, líder do governo e presidente da Alep entre 2011 e 2014. Em 2015, ele assumiu o cargo de deputado federal e foi chefe da Casa Civil no governo Beto Richa. Rossoni tentou a reeleição para deputado federal, mas não conseguiu.

Em entrevista à Rádio T e ao Blog da Mareli Martins neste sábado (5), o primeiro-secretário da Alep, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), foi questionado sobre a situação da funcionária Edine de Lourdes Ramon Vianna. O deputado afirmou que o assunto será discutido com a Mesa Diretora. “Eu vou conversar com o presidente Traiano e isso será analisado pela mesa diretora da Assembleia Legislativa”, afirmou Romanelli.

Ouça o que disse o primeiro-secretário da Alep, deputado Luiz Claudio Romanelli:

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O que dizem os que foram citados:
– Valdir Rossoni afirmou que foi ele quem fez a faxina dos funcionários fantasmas na Alep e que está pagando o preço por isso até hoje.

O advogado dele, José Cid Campello, disse que se trata de mais uma ação do MP-PR de perseguição contra Rossoni. “Nenhuma das ações ajuizadas contra ele até agora teve sucesso e parece que agora o objetivo é pressionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, a qualquer momento, vai julgar o processo no qual ele novamente vai obter uma cadeira de deputado federal”, afirmou.

Ainda segundo advogado, a ação diz respeito a atos realizados no começo do século, “totalmente fora de época e com total falta de noção da promotora que afirmou que Rossi teria dado um prejuízo para o estado R$ 110 milhões”.
“Como se fosse possível isso. Com certeza absoluta a ação vai ser julgado improcedente. Acrescente que foi ele quem fez a faxina na Assembleia quando foi presidente”.

– A funcionária não se manifestou ainda.

-A Alep informou que a servidora cumpre jornada de trabalho no quadro administrativo e que o Legislativo não tem conhecimento da ação.

Veja a nomeação dos servidores: fonte – Portal da Transparência da Alep: http://transparencia.assembleia.pr.leg.br/pessoal/comissionados)

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