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MP denuncia vereador e empresários por corrupção no EstaR de PG e indica sequência de investigação de 11 pessoas

MP denuncia vereador e empresários por corrupção no EstaR de PG e indica sequência de investigação de 11 pessoas
  • Publisheddezembro 30, 2020

MP oferece denúncia contra cinco pessoas por corrupção no EstaR Digital de Ponta Grossa.

O Ministério Público do Paraná do Paraná denunciou o vereador Walter José de Souza (PRTB) e os empresários da Cidatec Antonio Carlos Domingues de Sá, Alberto Abujamra Neto, Celso Ricardo Madrid Finck e o empresário proprietário da TV Vila Velha e do site D’Ponta, João Carlos Barbiero, na Operação Saturno, que investiga corrupção no EstaR Digital de Ponta Grossa e que ocorreu no dia 15 de dezembro. Todos foram denunciados por crimes ligados à corrupção. A denúncia foi feita nesta sexta-feira (29).

Dos cinco denunciados, apenas o vereador Valtão segue no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, região Metropolitana de Curitiba. Os empresários da Cidatec e João Barbiero estão em prisão domiciliar.

Conforme texto da denúncia, os empresários responsáveis pela Cidatec contrataram um intermediário, no inquérito identificado como João Barbiero, para negociar com vereadores o direcionamento do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do EstaR Digital a favor da empresa. A principal negociação teria sido feita entre Barbiero e o vereador Valtão, conforme aponta o Ministério Público.

Veja os principais pontos da denúncia feita pelo MP:

Demais vereadores e secretários municipais continuarão sendo investigados

Os vereadores Ricardo Zampieri (Republicanos), Sargento Guiarone (PRTB), Pastor Ezequiel Bueno (Avante) e Vicinícius Camargo (PSD), foram indicados como informantes no processo. Zampieri foi preso durante a Operação Saturno e deixou a prisão no dia 23 de dezembro. Os demais vereadores foram alvo de busca e apreensão. Na denúncia do MP, o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMTT), Roberto Pelissari, não foi citado. Também não é citado na denúncia, o secretário de Administração e Recursos Humanos, Ricardo Linhares, tio do prefeito de Ponta Grossa, que foi alvo de busca e apreensão.

No entanto, o Ministério Público, solicitou o desmembramento dos autos e a extração de cópias do Inquérito Policial, com objetivo de dar sequência nas investigações.

Segundo o MP, as investigações vão continuar, mesmo que estas pessoas não tenham sido denunciadas até o momento, visto que os inquéritos serão desmembrados.

Veja os principais pontos destacados pelo MP sobre a continuidade das investigações:

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