Funcionários do Banco do Brasil protestam contra demissões


Funcionários do Banco do Brasil estão realizando uma paralisação de 24h nesta quarta-feira (10) contra a abertura do Programa de Demissão Voluntária. Segundo o Banco do Brasil, haverá um corte de aproximadamente 5 mil funcionários.
A iniciativa foi anunciada em meados de janeiro e conta ainda com o fechamento de 361 unidades físicas, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento.
Segundo o Sindicato dos Bancários (SPBancários), foi realizada assembleia virtual da categoria na última sexta-feira, em que 87% dos votantes decidiram aderir à paralisação.
“Os funcionários exigem negociação e transparência. Nós não vamos aceitar passivamente este desmantelamento do Banco do Brasil”, afirma em nota a dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil, Adriana Ferreira.
Parte dos fechamentos foi registrada na Baixada Santista, em Alagoas e na Paraíba. O Banco do Brasil ainda não divulgou um balanço geral do impacto da greve.
O Banco do Brasil anunciou que a reorganização da rede de atendimento, incluindo o fechamento de unidades, deve trazer uma economia líquida anual estimada com despesas administrativas de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.
As chamadas modalidades de desligamento incentivado voluntário aos funcionários são as seguintes:
- Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a fim de otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas unidades do banco. Além da opção de desligamento, o PAQ incentiva movimentações laterais para unidades onde existam vagas.
- Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos e é específico para o incentivo ao desligamento, com limite de 5 mil adesões.