Com 15 votos favoráveis e três contrários, vereadores de PG aprovam repasse de R$ 1,7 milhões para VCG


O projeto que prevê o repasse de mais de R$ 1,7 milhões da Prefeitura de Ponta Grossa para a Viação Campos Gerais (VCG) foi aprovado sem nenhuma dificuldade pela Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa. Em regime de urgência, o projeto foi aprovado em primeira e segunda discussão nesta quarta-feira (19). Agora o projeto só precisa da sanção da prefeita Elizabeth Schmidt (PSD). Depois disso, os recursos serão enviados para a VCG.
Muitos vereadores fizeram discurso contra a proposta, mas depois votaram a favor. A VCG será indenizada em R$ 1.718.363,37 pelos 18 dias que ficou paralisada por conta dos decretos municipais nº 18.765 e nº 18.797, ambos deste ano.
Apenas três vereadores votaram contra a proposta: Izaías Salustiano (PSB), João Maciel – vereador substituto (PSC) e Josi do Coletivo (PSOL). Os vereadores não concordam com o repasse de dinheiro da população para uma empresa privada e defendem que o repasse não vai solucionar totalmente os problemas do transporte coletivo de Ponta Grossa.
Os outros vereadores foram a favor da proposta que prevê repasse de dinheiro público para a VCG: Filipe Chociai (PV), Dr. Zeca (PSL), Leandro Bianco (Republicanos), Léo Farmacêutico (PV), Missionária Adriana (SD), Pastor Ezequiel (Avante) e Paulo Balansin (PSD), Daniel Milla (PSD), Divo (PSD), Dr. Erick (PSDB), Ede Pimentel (PSB), Emerson Sansana – vereador substituto (MDB), Felipe Passos (PSDB), Geraldo Stocco (PSB). O vereador Valtão do PRTB não compareceu à sessão.
Durante a sessão, os vereadores favoráveis disseram que o dinheiro deve ser utilizado para o pagamento dos salários atrasados dos funcionários da VCG. Mas vale destacar que isso não muda em nada o fato de que é sim dinheiro público sendo repassado para a empresa privada, a VCG. A empresa alega que não tem outros meios de pagar a dívida com os funcionários.
A VCG busca ainda na Justiça mais R$ 9 milhões (aproximadamente), alegando que no governo anterior de Marcelo Rangel (PSDB), os reajustes das tarifas ficaram abaixo do valor que a empresa pleiteava.