UPA Uvaranas será inaugurada nesta terça (3): atendimento começa na quarta (4)
A Unidade de Pronto Atendimento Dante Luiz Gubert, (UPA) de Uvaranas, em Ponta Grossa, será inaugurada nesta terça-feira (3), às 10h. O serviços de atendimento iniciam na quarta-feira (4).
Localizada na esquina da Avenida General Carlos Cavalcanti com a Alameda Nabuco de Araújo, a unidade de saúde teve sua conclusão adiada por quatro vezes. Somando investimentos em construção e equipamentos, o custo da obra passa de R$ 21 milhões. Somando investimentos em construção e equipamentos, o custo da obra passa de R$ 21 milhões.
A obra estava prevista para ser entregue em novembro de 2024, depois o novo prazo foi dezembro de 2024. E neste ano foram dois prazos, março e maio.
Foram firmados quatro aditivos no contrato entre a Prefeitura de Ponta Grossa e empresa Ethica Engenharia, responsável pela obra.
Ainda sem funcionamento, a UPA já custou aos cofres públicos mais de R$ 21 milhões, somando terreno, obras e equipamentos. O contrato da construção, que inicialmente era de R$ 8 milhões, atualmente está com o valor aproximado de R$ 9,9 milhões. O investimento total no projeto ultrapassa a casa dos R$ 20 milhões, com a compra do terreno por R$ 11 milhões mais R$ 2 milhões investidos em equipamentos.
UPA Uvaranas atenderá mais de seis mil pacientes por mês em Ponta Grossa
O contrato firmado entre a Prefeitura, através da Fundação Municipal de Saúde, com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), visando a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Uvaranas, prevê um investimento total de R$ 56 milhões em três anos.
A UPA está localizada na esquina da Avenida General Carlos Cavalcanti com a Alameda Nabuco de Araújo, no bairro de Uvaranas.
O acordo, com vigência inicial de 36 meses, podendo ser estendido por até 60 meses, prevê um investimento mensal de R$ 1.576.589,26, totalizando R$ 56.757.213,36 ao longo de três anos. A seleção do INDSH, organização social sem fins lucrativos, foi baseada na legislação municipal pertinente e em normas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para garantir a transparência e a efetividade da gestão, um servidor da Fundação Municipal de Saúde será designado como Agente Fiscal, e será responsável por acompanhar os fluxos da UPA e emitir relatórios mensais. O reajuste dos valores contratuais deve ocorrer a cada 12 meses, utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A unidade terá capacidade para realizar até 6.250 atendimentos por mês, aproximadamente 200 por dia, focando em casos mais graves. O modelo de atendimento deve seguir o já utilizado nas outras duas UPAs (Santa Paula e Santana) com a prioridade definida pela classificação de risco.
A UPA de Uvaranas conta com três consultórios médicos, Sala de emergência com 3 leitos, Sala de observação com 11 leitos, Sala de medicação, Sala de inalação, Sala de sutura, Eletrocardiograma e Raio-X.
Segundo o INDSH, a organização está finalizando as contratações dos profissionais que farão parte das equipes administrativas, assistências e de apoio, com o total de 164 colaboradores, além das equipes médicas.
Instituto que já administra duas UPAs em Ponta Grossa fará gestão da UPA de Uvaranas
O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) foi selecionado para assumir a gestão da UPA Uvaranas. A decisão, proferida pela Porcuradoria Geral do Município. O contrato tem validade de três anos, com valor de R$ 56 milhões.
Segundo a Prefeitura, foi considerado um atestado de capacidade referente à UPA Santa Paula, também localizada em Ponta Grossa. O documento foi aceito e pontuado conforme exigido no edital, assim como o Certificado de Acreditação ONA — um selo de qualidade nacional concedido a instituições que atendem a rigorosos padrões de segurança e eficiência.
Durante a campanha de 2024, ex-presidente do Conselho de Saúde e assessora de deputada, votou contra construção da UPA de Uvaranas
A construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Uvaranas virou tema de briga entre os pré-candidatos à Prefeitura de Ponta Grossa. Isso começou porque o Conselho Municipal de Saúde votou contra a construção da UPA e com voto de desempate da presidente do conselho, Gizelle Cheremeta, ela deu voto contrário à implantação da UPA de Uvaranas. Gizelle é assessora parlamentar da deputada Mabel Canto (PP) e o assunto gerou polêmica.
Nos bastidores circulou a informação, na época, de que o grupo político tentou atrapalhar Elizabeth Schmidt na construção da UPA por rivalidades políticas da eleição. Mabel acabou sendo derrotada por Elizabeth pela segunda vez em eleições municipais.
Na época, apesar de Gizelle ser assessora de Mabel, a deputada negou influência no voto. Mabel declarou nas redes sociais, naquele momento, “que é a favor da construção da UPA de Uvaranas” e que “não tem nada a ver com a decisão do conselho”. E ainda afirmou que “não influencia sua assessora (Gizelle) nas decisões do conselho” e que “se pudesse influenciar, diria para ela votar a favo da nova UPA”.
Após votar contra construção da UPA de Uvaranas, presidente do Conselho de Saúde foi afastada.
Mesmo assim, candidatos à Prefeitura, em 2024, Marcelo Rangel (PSD) e a prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil) fizeram publicações nas redes sociais, dando a entender que a decisão da presidente do Conselho de Saúde “teve motivação política”.
“A decisão foi da presidente que é assessora (Gizelle) que é assessora uma deputada (se referindo a Mabel Canto). Querem prejudicar a prefeita ou a cidade? A UPA já estão sendo construída e nós não vamos parar, mesmo com essa posição do Conselho de Saúde”, disse a prefeita Elizabeth.
O deputado Marcelo Rangel (PSD) defendeu que o Conselho Municipal de Saúde seja investigado para descobrir “se teve influência política” na decisão contrária à UPA de Uvaranas.
“Não vou aceitar essa decisão do Conselho de Saúde que votou contra a UPA de Uvaranas. Não entendo essa decisão do Conselho, por isso sou favorável a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) pra descobrir se teve influência política nessa decisão inaceitável do conselho de saúde”, disse Rangel.
O deputado Aliel Machado (PV) alfinetou os adversários. “Não vou levar essa discussão para disputa política como muitos estão fazendo, essas brigas prejudicam a cidade a muito tempo. Quero fazer um apelo aos conselheiros de Saúde para que revejam essa discussão. Já perdemos a UPA do Jardim Carvalho, quando o Marcelo Rangel devolveu o dinheiro para o Ministério de Saúde e não construiu essa UPA. Precisamos desse pronto atendimento em Uvaranas”, afirmou Aliel Machado.
Presidente do Conselho de Saúde diz que “votou contra por falta de estudo técnico para a construção da UPA”
Gizelle Cheremeta afirmou que “a implementação da UPA Uvaranas foi uma decisão unilateral da Prefeitura de Ponta Grossa e que o governo municipal não consultou o Conselho Municipal de Saúde”. E disse ainda que ” falta um estudo técnico para a UPA”.
“O conselho não aprova a construção dessa nova UPA da maneira como está sendo feito. Nós temos que garantir um investimento maciço na atenção primária”, disse a presidente do conselho”, disse a presidente do Conselho de Saúde, que votou contra a construção da UPA de Uvaranas.
Após votar contra construção da UPA de Uvaranas, presidente do Conselho de Saúde foi afastada
A Associação Garagem Mulher, associação ligada ao grupo dos Canto em Ponta Grossa, anunciou a saída de Gizelle Aparecida Cheremeta da presidência do Conselho Municipal de Saúde, por ela ter votado contra a implantação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Uvaranas (ela deu o voto de desempate).
Gizelle foi substituída por outro nome que atua como assessor político da família Canto, o ex-vereador Antonio Laroca Neto, que é assessor da vereadora Joce Canto (PP), na Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa. Na sequência, o voto do assessor dos Canto foi favorável à UPA.
Agora que a eleição municipal acabou, Jocelito Canto, pai de Mabel e mentor de suas campanhas eleitorais, publicou um vídeo parabenizando a prefeita Elizabeth pela UPA
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