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Acipg mantém silêncio sobre projeto que aumenta impostos em Ponta Grossa

Acipg mantém silêncio sobre projeto que aumenta impostos em Ponta Grossa
  • Publishedjulho 22, 2025
Acipg mantém silêncio sobre projeto que aumenta impostos em Ponta Grossa. (Foto: Acipg)

A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) tem mantido silêncio sobre o pacote de ajuste fiscal proposto pela Prefeitura, que prevê o aumento de importantes taxas municipais a partir de 2026, IPTU, ITBI e ISS.

A Acipg costuma se posicionar contrária ao aumento de impostos federais e em temas que podem onerar principalmente o setor empresarial. E este é o caso do ISS, por exemplo, com maior impacto para empregadores e o ITBI afeta transações imobiliárias.

O IPTU afeta todos, empresários e trabalhadores. No entanto, a Acipg ainda não se manifestou sobre o projeto do governo municipal que pretende aumentar os valores de impostos em Ponta Grossa,

O Portal Mareli Martins entrou em contato com a entidade para buscar seu posicionamento oficial a respeito das mudanças que vão impactar diretamente o custo de vida e o setor empresarial da cidade e depois de diversas tentativas, a Acipg apenas respondeu que “não tem uma posição”.

Diante da relevância das propostas para a economia empresarial local, a opinião da Acipg é relevante. Após diversas tentativas de contato, nas quais foi informado ao Portal que a diretoria da associação estava em recesso, a assessoria da Acipg enviou o seguinte retorno: “A diretoria ainda está tratando deste tema internamente, assim que tiver um posicionamento os veículos de comunicação serão informados”, disse a assessoria de imprensa da Acipg.

O Portal Mareli Martins questionou diretamente a presidente da Acipg, Giorgia Bin Bochenek, para saber se ela é favorável ou contra o aumento dos impostos em Ponta Grossa. No entanto, não houve resposta.

O pacote fiscal em questão inclui a revisão da Planta Genérica de Valores (PGV), base para o cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que resultará em reajustes para a maioria dos imóveis, com aumento de até 50%, além do reajuste da inflação. Além disso, o desconto para pagamento à vista do IPTU será reduzido de 15% para 5%.

Já o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado na compra e venda de imóveis, terá sua alíquota elevada de 2% para 2,5%.

Por fim, o Imposto Sobre Serviços (ISS) terá sua base de cálculo adequada para excluir materiais em certas prestações de serviço, alinhando-se a decisões judiciais. Para o setor empresarial, o impacto desses aumentos é direto e variado.

O IPTU mais caro eleva os custos operacionais de empresas que possuem imóveis. O aumento do ITBI encarece as transações imobiliárias, e pode desestimular investimentos em novas sedes, expansões ou aquisições de propriedades para negócios.

Embora a alteração no ISS possa, em alguns casos, beneficiar empresas prestadoras de serviço ao retirar custos de materiais da base de cálculo, o peso dos demais impostos tende a prevalecer.

 

.Com a colaboração de Levi de Brito Cantelmo, estagiário de Jornalismo, conforme convênio de estágio firmado entre o Blog da Mareli Martins e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

 

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