Eleições 2026: “Vamos de Requião Filho, para não deixar o Moro ganhar e o Ratinho Jr continuar”, diz deputado Arilson

O deputado estadual e presidente do PT do Paraná, Arilson Chiorato, participou de entrevista no Portal Mareli Martins neste sábado (6). As entrevistas do portal também são transmitidas em parceria com a Rádio Clube Pontagrossense 94.1 FM.
Ao falar sobre as eleições de 2026 para o Governo do Paraná, Arilson disse que a candidatura do deputado estadual Requião Filho (PDT) representa a luta para impedir que o senador Sergio Moro (União Brasil) chegue ao governo e que ocorra a continuidade da gestão de Ratinho Jr (PSD), que irá indicar um nome como sucessor, que poderá ser o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Alexandre Curi (PSD) ou o secretário das Cidades, Guto Silva (PSD).
“Vamos de Requião Filho, tenho construído isso com ele lá atrás já. Acho que ele é o principal nome hoje que reúne condições eleitorais pra vencer o desafio que é não deixar o Sergio Moro ganhar e o Ratinho Jr continuar. Esse é o nosso desafio no Paraná, além de aumentar os votos do presidente Lula”, declarou o deputado Arilson Chiorato.
Arilson disse que o nome de Requião Filho já está certo para disputar o governo e que não se trata de especulação ou “balão de ensaio.
“A candidatura do Requião filho vai sair, ele aparece muito bem em todas as pesquisas. Hoje temos o PDT com Requião Filho pré-candidato, tem a nossa federação PT, PV, PV, PcdoB já alinhados, tem também a Rede e o Psol que estamos conversando e eles devem vir conosco”, destacou.
Veja a declaração do deputado Arilson Chiorato sobre a candidatura de Requião Filho
“Secretário Sandro Alex tem 99,9% de culpa em relação ao modelo de pedágio”
O deputado Arilson foi questionado sobre as contradições entre suas posições como presidente do PT no Paraná e atuação dos deputados do partido no estado. O PT na Assembleia Legislativa foi contra a privatização da Copel, é contra a privatização da Celepar e foi contra o modelo dos pedágios.
No entanto, o governo Lula apoiou a privatizou da Copel e foi a favor do atual modelo de pedágios.
Para Arilson o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, é um dos principais culpados pelo modelo de pedágio, além de outros membros do governo de Ratinho e de Bolsonaro.
“Quem desenhou o pedágio foi o Sandro Alex, o Tarcísio, hoje governador de São Paulo, o governador Ratinho Junior e o Bolsonaro”, afirmou.
E a culpa do Lula?
“Bem menor”, respondeu Arilson.
“Quando o Lula assumiu o modelo de pedágio já tinha passado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pouca coisa pode ser mudada, esse é o x da questão”.
Veja a declaração sobre os pedágios
Filho do Lula na delação dos desvios do INSS
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes no sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) rejeitou, nesta quinta-feira (4), a convocação do filho mais velho do presidente Lula (PT), Fábio Luís Lula da Silva, para prestar esclarecimentos sobre sua relação com pessoas investigadas no esquema.
O requerimento foi protocolado pelo partido Novo, que alegou haver indícios financeiros de uma possível conexão entre operadores da fraude e pessoas próximas ao presidente da República, entre eles Lulinha.
O pedido de convocação já estava em pauta nesta quinta, mas foi reforçado após membros da CPMI terem acesso ao depoimento de uma testemunha que acusa Lulinha de receber “mesada” do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.
Antônio Carlos é apontado pela Polícia Federal como o operador do esquema de fraudes na previdência. Ele foi preso em setembro.
Segundo investigações, o “careca do INSS” agia como um intermediário dos sindicatos e associações, recebendo os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e repassando parte deles a servidores do instituto ou a familiares e empresas ligadas a eles.
Questionado sobre o assunto, Arilson Chiorato, disse que o Careca do INSS está mentindo.
“Ilação, isso é ilação. Ela está fazendo isso pra colocar um pano em cima de tudo, pra colocar pessoas que não estão no problema. O problema no INSS começou no governo Temer, passou ileso no governo Bolsonaro, quando o infelizmente senador paranaense Sergio Moro era ministro da Justiça recebeu um monte de denúncias e não fez nada. E quem abriu a fiscalização foi o governo Lula. Será provado tudo isso lá na frente. A forma dele se safar é tentar dizer que pessoas do governo estão envolvidas. Qual é o direito de quem está sendo enforcado? Espernear”, afirmou.
Veja a declaração
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