Investigação sobre corrupção na Prolar de PG será retomada em fevereiro


As audiências do processo que investiga a corrupção na Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) de Ponta Grossa serão retomadas no dia 03 de fevereiro pela 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa.
Depois dos escândalos de corrupção, a Prolar foi extinta pela Câmara dos Vereadores a pedido da prefeita Elizabeth Schmidt (PSD). A investigação sobre os desvios começaram no governo do ex-prefeito Marcelo Rangel (PSD0, quando Elizabeth era vice-prefeita.
A Operação Domus foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga o desvio a apropriação indevida de valores que deveriam ser devolvidos aos beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida.
A investigação envolve o ex-presidente da Prolar, Dino Schrutt, que foi denunciado pelo Ministério Público pelo crime de peculato. E também o ex-diretor da Prolar, Deloir Scremin, que teria colaborado com os desvios, segundo o Gaeco.
Dino Schrutt foi secretário de Administração entre 2013 e 2016 no primeiro mandato de Marcelo Rangel na Prefeitura de Ponta Grossa. E chegou a acumular o cargo de Procurador Geral. Depois, no final do primeiro mandato de Rangel, Dino foi nomeado diretor jurídico da Companhia de Habitação do Paraná, no governo de Ratinho Jr. Foi indicado por Rangel e Sandro Alex. Mas com as investigações do Gaeco, o Ministério Público pediu afastamento de Dino do cargo.
Reelembre
Ex-diretor da Prolar não comparece novamente na CPI do EstaR de PG | Mareli Martins