Consultora de Saúde é contratada pela Prefeitura de PG por R$ 200 mil sem licitação
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) firmou um contrato de consultoria por R$ 198.558,00, sem processo licitatório. O contrato com dispensa de licitação foi publicado no Diário Oficial de 18 de junho. A contratação levantou questionamentos da população assim como do Portal Mareli Martins. O contrato foi feito diretamente por CPF.
O contrato, no valor anual de R$ 198.558,00, foi firmado por meio de dispensa de licitação com a médica Maria Emi Shimazaki, que prestará serviços de consultoria técnica. Os pagamentos mensais previstos somam R$16.546,50, e constam também despesas com hospedagem e alimentação.
O contrato, datado de 17 de junho de 2025, foi assinado pela Presidente da Fundação Municipal de Saúde, Liliam Cristina Brandalise, e visa a contratação de um profissional especializado para prestar consultoria à fundação, com o objetivo de “operacionalizar ações de fortalecimento do sistema municipal de saúde”.
O fato da contratação ter sido feita por CPF e sem concorrência gerou desconfianças. O Portal Mareli Martins questionou a Prefeitura de Ponta Grossa sobre a legalidade e a recorrência desse tipo de contratação na gestão municipal, bem como os motivos que justificaram a ausência de um processo licitatório. Entretanto, não obtivemos respostas.
Além disso, o Portal Mareli Martins apurou que a constam processos de irregularidades contra a contratada em seis municípios, incluindo Pato Branco, cidade em que a atual secretária de Saúde de Ponta Grossa também foi secretária na mesma pasta. Em um dos processos, Shimazaki enfrenta acusações de improbidade administrativa relacionadas ao período em que foi presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba.
O nosso portal verificou que existem vínculos pessoais entre a secretária de Saúde, Liliam Cristina Brandalise, com a contratada Maria Emi Shimazaki. Mas como a prefeitura não respondeu os nossos questionamento, vamos detalhar essa situação em breve.
A reportagem identificou ainda que as atividades previstas no contrato de quase R$ 200 mil já são executadas por equipes já existentes na Fundação Municipal de Saúde. E isso gera outro questionamento: por qual motivo contratar alguém de forma externa para fazer o que já é feito pelos funcionários?
Diante de tudo isso, surgem outras questões: a Prefeitura de Ponta Grossa não se preocupa em contratar profissionais com esse tipo de histórico de irregularidades em outras prefeituras? A situação exige esclarecimentos urgentes por parte da Prefeitura de Ponta Grossa e da Fundação Municipal de Saúde para garantir a transparência e a confiança na gestão pública.
VEJA A DISPENSA DE LICITAÇÃO E A CONTRATAÇÃO
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Com a colaboração de Levi de Brito Cantelmo, estagiário de Jornalismo, conforme convênio de estágio firmado entre o Blog da Mareli Martins e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
