
Moradores da Comunidade Padre Roque Zimmermann, do MST em Castro, entraram em contato com o Portal Mareli Martins, para relatar que os problemas de superfaturamento foram parcialmente resolvidos (relembre a reclamação e a resposta da Copel). Segundo Joabe Mendes de Oliveira, coordenador da comunidade, as faturas dos meses anteriores foram canceladas e novas emitidas, mas todas com vencimento no mesmo dia.
De acordo com o coordenador, “as famílias não conseguem pagar três faturas no mesmo dia ou com poucos dias de intervalo. Poderiam ter dado um prazo maior ou parcelado o pagamento”. Informou ainda que os consumidores atingidos voltaram a procurar o Procon de Castro e este retornou ao Ministério Público pedindo novas providências.
Joabe disse que não procuraram a Copel, pois “o gerente fica blindado na sala dele e não atende, e os funcionários dizem que não há nada a fazer além do pagamento. Então fomos direto ao Procon, onde fomos muito bem atendidos.”
O Portal Mareli Martins questionou a Copel sobre os acontecimentos e foi informada de que as cobranças de seis consumidores do assentamento foram bloqueadas, ou seja, não serão cobradas e que os valores serão parcelados nas próximas faturas.
Mais uma vez, a Copel ressaltou que o problema foi um erro de instalação da empresa terceirizada, mas que os consumidores não serão onerados.
Veja a íntegra da nota da Copel
A Copel informa que bloqueou a cobrança da tarifa de energia de seis clientes da Comunidade Padre Roque, em Castro, após a identificação de erros no processo de instalação de medidores de energia, por parte de eletricistas da empresa terceirizada Pelehnsa Energia do Brasil Ltda, que geraram a emissão de faturas com valores incorretos.
A companhia realizou a revisão das instalações de cada uma das unidades consumidoras relacionadas. As faturas com o consumo real dos clientes em questão serão parceladas pela companhia dentro do que permite a legislação, de forma que os consumidores não sejam onerados.
A localidade é uma antiga área de ocupação que passou por processo de regularização fundiária.
O erro da empresa terceirizada ocorreu na ligação oficial dessas unidades consumidoras à rede da Copel.
Com a colaboração de Eder Carlos Wehrholdt, estagiário de Jornalismo, conforme convênio de estágio firmado entre o Portal Mareli Martins e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
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