Pauliki, Plauto e Richa são alvos de protestos em PG

foto protesto

Na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Pauliki e Plauto não assinaram as CPIs para investigar o governo de Beto Richa em um suposto o esquema de corrupção na Receita Estadual e outro em obras da Educação.

Nesta segunda-feira (30), durante a vinda do governador à Ponta Grossa, para a inauguração da maternidade do Hospital Regional dos Campos Gerais, manifestantes protestaram contra Beto Richa (PSDB) e os deputados Marcio Pauliki (PDT) e Plauto Miró (DEM). Durante o evento professores do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG), ficaram de costas para o palco onde estava o governador, em protesto pelo ‘massacre do dia 29 de abril’ e para mostrar  a reprovação da categoria em relação ao contingenciamento financeiro, que ameaça o não pagamento de Tide a docentes colaboradores, entre outros ataques a Universidade e a Educação Pública no Paraná

Ao deixar o prédio por vontade própria e de forma organizada, eles gritaram algumas palavras de ordem “29 de abril” e “fora Beto Richa”. O governador usou o microfone para atribuir o protesto ao PT. “Vamos esperar o PT se retirar. Fora PT”, disse o governador. O SINDUEPG se manifestou, por meio de nota, dizendo que “repudia os ataques feitos pelo governador Beto Richa”.

Manisfestantes também cobraram uma explicação dos deputados Marcio Pauliki (PDT) e Plauto Miró (DEM), por eles não assinarem as duas CPIs da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), para investigação de possíveis irregularidades cometidas pelo governador Beto Richa.

Na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Pauliki e Plauto não assinaram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Receita (Operação Publicano) que visa investigar o esquema de corrupção que causou prejuízo de quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos; e a CPI da Quadro Negro, para apurar o desvio de cerca de R$ 20 milhões destinados a obras de escolas estaduais do Paraná.

Dos 54 deputados, 16 assinaram a CPI da Receita e 13 foram favoráveis à CPI da Educação. Para que a investigação seja instaurada é necessária a aprovação de  18 deputados. ( ao final da matéria, segue a lista dos deputados que assinaram pela abertura da CPI e a lista dos que foram contrários).

Vale destacar que dos três deputados ponta-grossenses, apenas Péricles Mello (oposição) (PT) concordou com a abertura das duas CPIs e que apenas Plauto Miró (DEM) faz parte da bancada da base de Beto de Richa. Por isso, o fato de Plauto não concordar com a abertura das CPIs para investigação do governo de Richa é compreensível dentro da estrutura política. O curioso é o deputado Marcio Pauliki (PDT), que se diz “independente”, ou seja, nem situação e nem oposição, continuar resistindo a assinar as CPIs.

Veja na íntegra a nota do SINDUEPG:

SINDUEPG repudia ataques feitos por Beto Richa

O SINDUEPG repudia os ataques feitos pelo Governador Beto Richa (PSDB), aos docentes e estudantes presentes na manhã desta segunda-feira, 30, no Hospital Regional, em Ponta Grossa. Os manifestantes faziam um protesto silencioso, de costas para o governador, quando foram chamados de petistas por Beto Richa.

O SINDUEPG destaca que suas manifestações não possuem ligação com nenhum partido político, mas que o sindicato respeita toda e qualquer agremiação política legalmente constituída. E que as posições ocupadas pelo sindicato são as de defesa dos direitos dos docentes e da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade.

As manifestações direcionadas contra o governo refletem a reprovação da categoria em relação ao contingenciamento financeiro, que ameaça o não pagamento de Tide a docentes colaboradores, entre outros ataques a Universidade e a Educação Pública no Paraná.

(fonte: Assessoria do SINDUEPG)

Veja quem são os deputados que assinaram as CPIs:

 

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