Temer sofre derrota na Câmara e não consegue acelerar reforma trabalhista


O presidente Michel Temer (PMDB) tentou acelerar nesta terça-feira (18) o projeto da reforma trabalhista, mas sofreu uma derrota na Câmara dos Deputados. Temer precisava de 257 votos dos 513 deputados, mas não teve êxito. Foram 230 votos favoráveis e 163 contrários. Essa é uma derrota que mostra o enfraquecimento de Temer.
Os deputados de Ponta Grossa votaram de forma diferente. Sandro Alex (PSD) votou com o governo, ou seja, favorável a urgência para discussão do projeto em plenário. E Aliel Machado (Rede) votou contra.
A proposta propõe mudanças em vários pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT ). Entre os principais pontos está a prevalência de negociações entre patrões e empregados sobre a legislação e o fim da contribuição sindical obrigatória.
Com a rejeição da tramitação em regime de urgência, a reforma só deve ser votada na comissão especial da Câmara em cerca de duas semanas. O governo queria aprová-la na comissão e no plenário já na semana que vem. A derrota deve atrasar a tramitação também da reforma da Previdência. (Com informações do jornal Folha de São Paulo
A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), resumiu usou a palavra “desgraça” para definir o projeto de Temer da reforma trabalhista “desgraça”.
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