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VCG entra com ação contra Prefeitura de PG: empresa alega prejuízo de R$ 50 milhões na pandemia

VCG entra com ação contra Prefeitura de PG: empresa alega prejuízo de R$ 50 milhões na pandemia
  • Publishedabril 9, 2021
A empresa informou que a Prefeitura de Ponta Grossa não respondeu aos requerimentos e disse que teve um prejuízo de R$ 50 milhões por conta da pandemia. (Foto: Ônibus Brasil)

A Viação Campos Gerais (VCG) informou nesta sexta-feira (9) que entrou com ação contra a Prefeitura de Ponta Grossa e Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT).

“Desde o início da pandemia, o Município vem se esquivando de suas responsabilidades, não apresentando nenhuma resposta às solicitações protocoladas formalmente, ou qualquer estudo para efetiva solução da enorme defasagem entre o serviço exigido da Concessionária e a brutal redução da receita do sistema com a queda evidente e acentuada do número de passageiros”, diz a nota da VCG.

A empresa informou que a Prefeitura de Ponta Grossa não respondeu aos requerimentos e disse que teve um prejuízo de R$ 50 milhões por conta da pandemia.

“A VCG nos últimos 12 meses realizou sozinha todo tipo de engenharia financeira para suportar os cerca de R$ 50 Milhões em prejuízos no período pandêmico, atingindo agora o limite máximo e insustentável”.

Veja a nota completa da VCG

Informamos a todos que há pouco, a Viação Campos Gerais ajuizou uma ação judicial contra a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa e a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte, no sentido tanto de exigir respostas aos diversos requerimentos oficializados à Prefeitura desde o início da pandemia, quanto de solicitar providências que permitam que seja normalizado o serviço de Transporte Coletivo.

Afinal, desde o início da pandemia, o Município vem se esquivando de suas responsabilidades, não apresentando nenhuma resposta às solicitações protocoladas formalmente, ou qualquer estudo para efetiva solução da enorme defasagem entre o serviço exigido da Concessionária e a brutal redução da receita do sistema com a queda evidente e acentuada do número de passageiros.

Sem que a Prefeitura tenha realizado qualquer estudo em vista a todas as informações repassadas desde março de 2020 pela VCG, mês a mês, ajustes mais acentuados oferta do serviço ou reequilíbrios financeiros, o caos hoje vivido no Sistema de Transporte Coletivo de Ponta Grossa se tornou inevitável e improrrogável. 

Sentimos profundamente pela gravidade da situação vivida por vocês em suas vidas pessoais pela falta do pagamento dos salários para o cumprimento dos seus compromissos. Mas infelizmente, a VCG nos últimos 12 meses realizou sozinha todo tipo de engenharia financeira para suportar os cerca de R$ 50 Milhões em prejuízos no período pandêmico, atingindo agora o limite máximo e insustentável. 

Com o retorno de uma frota mínima a partir de hoje, faremos todos os esforços no sentido de adimplir as parcelas em aberto o mais breve possível, conforme forem sendo aferidas receitas pela operação.

De outro lado, é muito grave o fato de o Município não trazer nenhuma forma de solução ao problema, omitindo-se, e deixando o Sistema de Transporte Coletivo absolutamente desequilibrado, e por consequência trazendo prejuízos pessoais a vocês, aos fornecedores e a população de forma geral que continua sem qualquer acesso ao direito fundamental de mobilidade urbana, previsto em nossa Constituição Federal.

Vale lembrar que é de fato, o Poder Concedente,  responsável pela gestão do sistema, cabendo a VCG apenas a operação conforme parâmetros estabelecidos pelo contratante dos serviços. Esperamos que a Justiça possa, agora, vir a determinar que o Município cumpra com seu papel de estudar a situação e apresentar alternativas que possam fazer o Sistema de Transporte Coletivo voltar a operar imediatamente.

  

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