Filiação formalizada: PDT quer candidaturas de Requião Filho ao Governo do Paraná e Roberto Requião ao Senado


Nesta quarta-feira (16), na sede nacional do PDT em Brasília, o deputado estadual Requião Filho e o ex-governador do Paraná Roberto Requião oficializaram sua filiação ao Partido Democrático Trabalhista. O ato reuniu lideranças da legenda e reforçou o projeto político trabalhista com duas figuras emblemáticas da política paranaense.
Durante o evento de filiação o PDT falou em lançar o ex-governador Roberto Requião como candidato ao Senado e o deputado Requião Filho como candidato ao Governo do Paraná.
Para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, a filiação representa uma injeção de ânimo no projeto nacional do partido. “Hoje é um dia pra comemorar, agradecer e mostrar que o PDT está mais forte do que nunca. A presença de Roberto Requião e Requião Filho não representa apenas o partido mais forte das oposições no Paraná, mas uma importância para o Paraná e para o Brasil”, afirmou.
Durante seu discurso, Requião Filho destacou a importância de reconstruir o partido no Paraná, fortalecendo suas bases. O deputado também criticou a tentativa de controle eleitoral para 2026 e defendeu um projeto construído de forma democrática e popular.
“Porque hoje, na democracia brasileira e paranaense, nós temos um obstáculo muito grande. A democracia no Brasil hoje tem dono. Ela está polarizada e não é ao acaso. Ela está polarizada porque ela beneficia dois grupos que assim querem que ela permaneça. Querem só dois candidatos à presidência, querem dois candidatos a governador, querem dois candidatos a prefeito, querem polarizar e deixar a política rasa”, destacou o deputado, lembrando da ausência de planejamentos de médio e longo prazo no país.
Já o ex-governador e ex-senador Roberto Requião destacou que o PDT é o partido da democracia, da soberania e do desenvolvimento econômico. Em seu discurso, criticou o modelo econômico vigente no Brasil por perpetuar a desigualdade e limitar o desenvolvimento nacional.
“A quem interessa uma instabilidade econômica que estabiliza quem conserva a mais brutal das desigualdades de renda do planeta? A quem interessa o controle de preços que sempre, e cada vez mais, tira do pobre para sustentar o mais rico? A quem interessa manter equilibradas as contas públicas que destinam metade do orçamento nacional ao pagamento dos juros da banca?”, questionou.